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Receita vai investigar segundo pacote de joias destinados a Bolsonaro
Conjunto com relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário não foram retidos na alfândega
Por Da Redação
A Receita Federal decidiu investigar a entrada no Brasil de um segundo pacote de joias trazido pelo governo de Jair Bolsonaro em 2021 como um suposto presente da Arábia Saudita. Esse outro conjunto não foi identificado por agentes na alfândega quando chegou ao país.
Segundo a Folha de S. Paulo, um estojo com relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário da marca de luxo Chopard foi entregue à Presidência em novembro de 2022 para compor o arquivo pessoal do ex-presidente, apesar de ter chegado ao país em outubro de 2021.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, 6, a Receita afirmou que "tomará as providências cabíveis no âmbito de suas competências para esclarecimento e cumprimento da legislação aduaneira, sem prejuízo de análise e esclarecimento a respeito da destinação do bem (…) De acordo com o fato pode configurar violação da legislação aduaneira também pelo outro viajante, por falta de declaração e recolhimento dos tributos", diz trechos do comunicado.
Primeiro pacote
O ex-presidente Jair Bolsonaro e auxiliares se esforçaram para que entrassem ilegalmente no país colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em 3 milhões de euros (cerca de R$ 16,5 milhões). A destinatária das joias era a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que receberia os objetos como presente do governo da Arábia Saudita. O mimo, no então, ficou detido Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo.
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