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Rui fala em "unir o povo e setor produtivo a favor do Brasil"

Ministro Chefe da Casa Civil, Rui Costa foi entrevistado pelo programa Roda Viva

Publicado segunda-feira, 02 de janeiro de 2023 às 23:07 h | Autor: Eduardo Tito
Ministro chefe da Casa Civil participando do programa Roda Viva
Ministro chefe da Casa Civil participando do programa Roda Viva -

Empossado na manhã desta segunda-feira, 2, como ministro Chefe da Casa Civil, o baiano Rui Costa disse em entrevista ao programa Programa Roda Viva que o slogan do novo Governo Lula "unir e reconstruir" o Brasil. 

Rui assume o Ministério da Casa Civil no terceiro mandado do presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT) que tomou posse neste domingo, 1, em Brasília. 

"O presidente definiu inclusive no seu slogan de governo a forma que ele vai imprimir esse novo mandato. o slogan de governo é união e reconstrução do país. Então essa é a nossa tarefa. Unir o povo brasileiro, unir o setor produtivo, unir a sociedade a favor do Brasil. Não é a favor do governo. Qualquer governo ele é passageiro mas nós precisamos unir o país a favor do Brasil e reconstruir que a sensação é que houve uma interrupção dos programas, do planejamento, seja na área da educação, da saúde, da cultura, então nós vamos precisar reconstruir as políticas públicas", disse Rui.

"O presidente tem orientado os seus ministros escolhidos a fazer um planejamento de estado e não um planejamento apenas para o seu governo pra que esse planejamento possa ir reconstruindo o Brasil mais igual".

Rui disse que o novo governo precisa de união coletiva para eliminar as desigualdades sociais e comentou algumas medidas que o governo pretende realizar. Dados do governo federal apontam que o Brasil tem atualmente mais de 33 milhões de pessoas passando fome e mais de 10 milhões de desempregados. 

"O Brasil infelizmente está entre os países do mundo com maior desigualdade social e econômica e esse chamamento do presidente a sociedade é porque do conceito que ninguém faz nada sozinho e ele não conseguirá fazer sozinho. Ele precisar ter o apoio de toda a sociedade inclusive dos setores produtivos para que a gente caminhe para o Brasil crescer, gerar emprego e consequentemente ir reduzindo progressivamente a desigualdade no Brasil". 

Rui Costa ao centro na posse como Ministro Chefe da Casa Civil
Rui Costa ao centro na posse como Ministro Chefe da Casa Civil |  Foto: Reprodução | Twitter
 

"Entre essas medidas estão as retomadas das obras paralisadas porque quando se fala de diminuição das igualdade ela se reflete por exemplo na oferta de ensino infantil. Na existência das creches. Então nós temos centenas ou milhares de creches paralisadas algumas inclusive que começaram a ser construída em 2015 ainda no governo de Dilma e hoje não foram concluídas. Na construção de escolas de qualidade, com equipamentos modernos para diminuir a desigualdade da educação na oferta de unidades de saúde e o Lula tem repetido isso muitas vezes o nosso presidente Lula de que é preciso oferecer  para das unidades de postos de saúde o atendimento de saúde especializada. Onde se faça tomografia, ressonância, endoscopia, colonoscopia", ressaltou.

"Sim, isso tudo são ações que vão reduzindo a desigualdade social e econômica. Como a retomada do Minha Casa Minha Vida que será prioridade diminuindo portanto a desigualdade daqueles que possuem a residência pra suas famílias estruturada, com saneamento, com água, com energia elétrica daqueles outros que vivem em casas precárias ou mesmo estão sem habitação alguma ou vivendo de favor ou pelas ruas das nossas cidades", concluiu o ministro.

Ex-governador da Bahia mais votado na história das eleições estaduais, o ministro Rui Costa ressaltou o fortalecimento da democrático através de uma política de Estado, com a união de diversos setores da sociedade.

"Eu acho que todos nós temos a responsabilidade de defender a democracia. E não é só o presidente Lula que tratou essa eleição como uma disputa da democracia com a barbárie. Eu diria que a maior parte da sociedade brasileira inclusive dos artistas, políticos, juristas, dos intelectuais trataram assim. Lula recebeu apoio de muitos que historicamente não tinham votado nele, mas que compreendiam que esse momento era decisivo para o Brasil. O Brasil não aguentaria em hipótese nenhuma mais quatro anos nessa situação. E portanto acabei de sair agora da posse do Advogado Geral da União que acabou de anunciar a criação da Procuradoria de Defesa da Democracia. Ou seja a defesa da democracia passa a ser institucionalizada não como uma política de governo, mas como uma política de Estado", afirmou Rui Costa já como ministro empossado da Casa Civil.

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