VEJA O VÍDEO
Senador toma celular de youtuber do caso “tchutchuca do Centrão”
Randolfe Rodrigues disse ter se arrependido do ato: “acabei reagindo como um ser humano”
Por Da Redação
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, se envolveu em uma confusão com o youtuber Wilker Leão, o mesmo que, em agosto do ano passado, chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "tchutchuca do Centrão".
O fato aconteceu na quinta-feira, 2. O youtuber circulava pelo Senado como visitante, quando encontrou Randolfe em um dos corredores da Casa. Ele então, questionou o parlamentar a respeito de um projeto de lei sobre assédio político. Logo depois da pergunta, o senador pega o celular da mão de Leão e entra em um elevador.
Veja o vídeo:
Wilker Leão foi detido pela Polícia do Senado para prestar depoimento e liberado momentos depois.
“Acabo de sair da Polícia do Senado após o senador Randolfe roubar o meu celular e sair impune para o seu gabinete. O questionei numa boa e ele me respondeu com o cometimento de crime. Da prisão em flagrante o foro o livrou, mas espero que a corregedoria e a PF não”, escreveu Wilker nas redes sociais.
Nesta sexta-feira, 3, Randolfe se manifestou no Twitter, em resposta ao influenciador digital Felipe Neto, que repreendeu a atitude do congressista.
“Não me orgulho do que fiz, mas tudo tem limite e todos temos dias ruins. Todo dia sou atacado por milícias digitais e físicas que ameaçam e assediam a mim e minha família. Acabei reagindo como um ser humano. Infelizmente o fato ocorreu e faço questão de não me manter no erro”, tuitou Randolfe.
Não me orgulho do que fiz, mas tudo tem limite e todos temos dias ruins. Todo dia sou atacado por milícias digitais e físicas que ameaçam e assediam a mim e minha família. Acabei reagindo como um ser humano. infelizmente o fato ocorreu e faço questão de não me manter no erro.
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) February 3, 2023
Também nesta sexta, o Instituto Nacional de Advocacia (Inad) cobrou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, investigue as ações do senador. Na petição, o Inad aponta que a tomada do aparelho seria um caso de roubo.
“O fato de ter sido posteriormente restituído o aparelho celular a vítima não descaracteriza a possível prática do crime de roubo qualificado, porquanto o crime se consumou quando o representado teria pego o celular e adentrado ao elevador se evadindo do local com o produto do crime enquanto a Polícia Legislativa impedia a livre circulação da vítima”, argumentam os autores.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes