NÃO SE ELEGEU
Sérgio Camargo deixa rombo de R$ 332 mil de campanha eleitoral
Ex-presidente da Fundação Palmares teve campanha mais cara do que de Eduardo Bolsonaro
![Ex-presidente da Fundação Palmares se notabilizou na gestão Bolsonaro pela posição controversa a movimentos de defesa dos direitos dos negros](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/1200x720/Artigo-Destaque_01216050_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01216050_00.jpg%3Fxid%3D5670422%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721797482&xid=5670422)
Sérgio Camargo (PL), ex-presidente da Fundação Palmares no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixou um rombo de R$ 322 mil em sua campanha para deputado federal em São Paulo, em 2021. Camargo teve 13 mil votos, mas não se elegeu.
De acordo com dados declarados por Camargo à Justiça Eleitoral, a campanha teve receitas de R$ 516 mil e despesas de R$ 838 mil. Um estouro que representa 62% sobre o total arrecadado. A campanha foi praticamente toda bancada pelo PL, que repassou R$ 500 mil ao candidato.
Foram R$ 474,9 mil desembolsados, equivalente a 92% de tudo foi obtido com doações. A despesa com esse serviço foi maior do que a de outros deputados eleitos pelo partido, como Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Mário Frias.
O maior gasto de Camargo foi com a empresa Re.All Resource Allocation, prestadora de serviço de consultoria em marketing digital. Ele também teve despesa avaliada em R$ 115 mil, com serviços do escritório da advogada Karina Kufa, que já atendeu Bolsonaro.
O ex-presidente da Fundação Palmares se notabilizou na gestão Bolsonaro pela posição controversa a movimentos de defesa dos direitos dos negros, além de declarações ofensivas contra adversários. Até o momento, Sérgio Camargo ainda não se manifestou sobre os gastos.
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