EX-MINISTRO DA JUSTIÇA
Torres foi à Bahia pedir apoio da PF à PRF para interferir na eleição
Atuação do ex-ministro de Bolsonaro entre o 1º e o 2º turno das eleições está sendo investigada
![Torres viajou sob pretexto de reforçar o contingente da Polícia Federal (PF) no estado contra supostos cometimentos de crimes eleitorais](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1220000/1200x720/Artigo-Destaque_01224470_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1220000%2FArtigo-Destaque_01224470_00.webp%3Fxid%3D5769591%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1722065194&xid=5769591)
A Polícia Federal está apurando uma viagem do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, à Bahia, às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
À época, Torres viajou sob pretexto de reforçar o contingente da Polícia Federal (PF) no estado contra supostos cometimentos de crimes eleitorais, a exemplo de compra de votos. As operações haviam sido proibidas no dia anterior pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, do G1, na viagem, o ex-ministro pediu pessoalmente à superintendência da PF na Bahia que atuasse em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fazer a fiscalização comum de rodovias.
Durante o governo Bolsonaro nas eleições, o ministro da Justiça, segundo investigadores da PF ouvidos pelo blog, pressionou para que a PF, que é polícia judiciária e tem a realização de investigações, atuasse como a PRF, que é polícia ostensiva, e era comandada por um indicado da família Bolsonaro – Silvinei Vasques. Vasques está na mira da Justiça, inclusive, por sua atuação nas eleições.
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