ATAQUE DE FÚRIA
Vídeo: senador perde voo e faz barraco no aeroporto
Alan Rick agrediu verbalmente funcionários de uma companhia aérea no Aeroporto de Brasília
Por João Guerra
O senador Alan Rick (União Brasil-AC) atacou verbalmente um funcionário da Latam no Aeroporto Internacional de Brasília após perder um voo para Rio Branco, capital do seu estado. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, é possível ver o momento em que o parlamentar exige, aos berros e esmurrando o balcão da companhia aérea, para que autorizassem o seu embarque na aeronave.
“Você tem que me colocar no voo”, ordena o senador. No momento em que o funcionário explica que o político só poderá embarcar no voo do dia seguinte, Rick passa a desferir palavras de baixo calão.
“Só amanhã o caralho. Você tem que me respeitar, rapaz”, grita Alan Rick.
Veja o vídeo:
Em comunicado divulgado após o ocorrido, o senador se desculpou sobre o fato, mas reclamou que as companhias aéreas no Brasil prestam um serviço ruim para viagens para o Acre.
“Eu estava esperando o horário do meu voo, em Brasília, e a companhia aérea alterou o portão de embarque. Tive que correr o aeroporto todo para tentar embarcar. Quando cheguei, o rapaz informou que eu não podia mais embarcar. Eu tinha agendas importantes e não poderia perdê-las. Fiquei nervoso e fui grosseiro. Isso pode acontecer com qualquer um. Eu errei e me desculpei pelo meu erro”, pontuou o parlamentar.
E continuou se desculpando. “Temos literalmente ‘brigado’ com as companhias aéreas por causa do péssimo serviço oferecido aos acreanos. Já fiz várias reuniões com Gol, Latam e também com a Azul Linhas Aéreas para melhor atender os acreanos. Já perdemos voos por culpa das companhias aéreas, sofremos atrasos que atrapalham a vida e o trabalho das pessoas. Eu errei por me irritar e ter sido grosseiro. Sou ser humano como qualquer um. Tenho muitos defeitos, mas também a virtude de reconhecer meus erros e pedir perdão. Infelizmente, na política, há os adversários que jogam limpo e os que jogam sujo. Esse jogo de ‘denegrir’ os outros não é o meu. Mas, como diz minha mãe, dona Gorete: ‘O mal, por si só, se destrói’”, concluiu.
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