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POLÍTICA

Camargo diz que denúncia ao MPT partiu de "vitimistas" e relaciona Maju Coutinho a "preto de coleira"

Por Da Redação

30/08/2021 - 12:07 h
MPT pediu saída de Sérgio Camargo da Fundação Palmares | Foto: Divulgação | Fundação Palmares
MPT pediu saída de Sérgio Camargo da Fundação Palmares | Foto: Divulgação | Fundação Palmares -

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, que teve pedido de exoneração do cargo por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT) por denúncias de ssédio moral, perseguição ideológica e discriminação, se pronunciou nas redes sociais atacando os funcionários e ex-funcionários da fundação.

>> MPT pede afastamento de Sérgio Camargo da Fundação Palmares

"O MPT não tem autoridade para investigar servidores ou pessoas em cargos comissionados, pois somos regidos pelo estatuto, não pela CLT. As acusações partiram de militantes vitimistas e traíras. Há duas cartas públicas em minha defesa assinadas por todos os servidores da Palmares!", disse ele em sua conta no Twitter.

Outro alvo de Camargo foi a TV Globo, que apresentou uma reportagem veiculada no Fantástico, no último domingo, 29, com funcionários que relataram ser perseguidos pelo presidente da Palmares.

Em post apagado logo em seguida, Sérgio Camargo falou até mesmo de Maria Júlia Coutinho, apresentadora do Jornal Hoje, da TV Globo e a quem ele relacionou a "preto de coleira".

“A matéria do Fantástico é 100% mentirosa e canalha, mas, ironicamente, me fortalece muito. Obrigado, imbecis! Não sou um preto de coleira. Não sou como a Maju…”, escreveu no tuíte apagado minutos depois.

Imagem ilustrativa da imagem Camargo diz que denúncia ao MPT partiu de "vitimistas" e relaciona Maju Coutinho a "preto de coleira"
| Foto: Reprodução | Twitter
Postagem de Sérgio Camargo foi apagada minutos depois | Foto: Reprodução | Twitter

De acordo com o procurador Paulo Neto, autor da ação, "os depoimentos são uníssonos, comprovando, de forma cabal, as situações de medo, tensão e estresse vividas pelos funcionários da Fundação diante da conduta reprovável de perseguição por convicção política praticada por seu presidente e do tratamento hostil dispensado por ele aos seus subordinados".

A ação do MPT também requer que a Fundação Palmares não permita, submeta ou tolere a exposição de trabalhadores a atos de assédio moral praticado por qualquer de seus gestores, além de cobrar, no prazo de 180 dias, diagnóstico do meio ambiente psicossocial do trabalho, realizado por profissional da área de psicologia social.

O MPT também pede que a Fundação Palmares e Camargo sejam condenados, a título de reparação por danos morais coletivos, no valor de R$ 200 mil, a serem pagos de maneira solidária.

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