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POLÍTICA

Ciro critica "banquete fisiológico" da aliança PT-PMDB

Por Biaggio Talento

26/02/2013 - 14:47 h | Atualizada em 22/01/2021 - 0:00
Ciro Gomes
Ciro Gomes -

O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes defendeu que, se o seu partido o PSB, pretende lançar candidatura própria à presidência da República em 2014 deve entregar os cargos que tem na administração Dilma Rousseff e explicar ao povo as divergências que tem em relação ao Palácio do Planalto. Ele reafirmou não compactuar com o que chamou de "banquete fisiológico, clientelista, quando não corrupto, PT-PMDB" e disse que os outros partidos da aliança, o PSB incluído, se resumem a comer "as migalhas embaixo da mesa, sem ter a menor influência numa agenda progressista para o País". Ciro deu essa declaração, após pronunciar palestra sobre a situação da economia brasileira no lançamento do programa "Liquida Salvador" pelo Clube dos Diretores Lojistas da capital baiana, na manhã dessa terça, 26.

Em relação à proposta do governador Cid Gomes (CE) de colocar o colega de partido, governador Eduardo Gomes como vice de Dilma em 2014, Ciro disse que isso deixou de ser uma possibilidade após a coalização PT-PMDB, ter sido "cimentada" com a eleição de Renan Calheiros na presidência do Senado e Henrique Alves na Câmara. "Você acha que com esse espólio de poder, já tendo a vice-presidencia da República, Michel Temer, eles vão trocar de vice?", indagou, para em seguida defender o voto na reeleição de Dilma e considerar que o "PT é muito melhor, com seus gravíssimos defeitos" que as outras candidaturas.

O ex-ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso, esclareceu que não desqualificou as candidaturas de Campos, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (sem partido). Ponderou apenas que eles, até o momento, não apresentaram "ideias" para melhorar a situação do Brasil. "O Eduardo (Campos) diz que eu sou voz isolada dentro do PSB. Ora, eu estou cansado de saber que sou voz isolada. A questão não é essa. É como alguém quer ser o presidente da República e não se sente obrigado, constrangido e estimulado a andar pelo País, visitar o Brasil e falar o que pensa, o que está errado. Porque se o cara é candidato contra a reeleição da Dilma, primeiro ele tem que sair do governo. Sou um velho que cultiva lealdade, coerência, decência", disse.

Ciro também fez críticas pesadas à política econômica comandada pelo ministro Guido Mantega. Citou que um dos planos do ministro pode prejudicar sobremaneira os estados nordestinos.

"Agora vão regulamentar a iniciativa de reforma tributária do senhor Guido Mantega. Isso é destruir o processo de industrialização do Nordeste com a unificação das alíquotas do ICMS para atender exclusivamente ao egoismo do fisco paulista. E nós vamos ficar calado? Eu não fico".

*Leia a entrevista completa com Ciro Gomes edição desta quarta do jornal A TARDE. Ou acesse aqui a edição digital, se for assinante

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