BAHIA
Com R$ 923 milhões em investimento, Sesab faz balanço das policlínicas
Em Salvador, titular Roberta Santana apresenta panorama para secretário do Ministério da Saúde
Por Da Redação
A secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana, fez o balanço das policlínicas e o total de investimento feito nas estruturas na Bahia. Os dados foram apresentados pela titular da pasta ao secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Júnior, nesta segunda-feira, 13, em Salvador.
A Bahia possui 24 políclínicas regionais de saúde, segundo os dados da gestão estadual. O investimento aplicado é de R$ 923 milhões entre obras, equipamentos e custeio. O total de 4 milhões de consultas e exames foi realizado nas unidades até o momento.
“Atualmente as 24 policlínicas são referência para mais de 13,7 milhões de baianos em 402 municípios. Ainda temos duas unidades em construção e cinco a iniciar. Esse projeto de gestão consorciada é um sucesso, pois, simultaneamente, amplia o acesso ambulatorial em diversas especialidades e exames, aumenta a resolutividade e cobre um vazio assistencial na média e alta complexidade”, disse a secretária.
O secretário do Ministério da Saúde ainda foi apresentado ao projeto de Saúde Digital da Secretaria da Saúde da Bahia, que visa o atendimento mais humanizado dos pacientes no estado. Além disso, a ferramenta possibilita a melhor gestão dos recursos destinados para o cuidado na rede pública, segundo explicação do coordenador geral de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação na Saúde, Diego Cavalcante.
“Partimos do princípio que o paciente é único, independente da unidade assistencial que ele esteja. Assim, construímos uma rede que consolida, em uma só base de dados, toda a trajetória do paciente pelo Sistema Único de Saúde. Hoje já temos mais de 2,7 milhões de baianos cadastrados, onde é possível acessar o histórico médico, o resultado de exames, acompanhar consultas, regulações e procedimentos, além do acompanhamento farmacêutico. Assim, conseguimos mensurar, por exemplo, o custeio por paciente e região de saúde, além de mapear os agravos por regiões”, acrescentou o coordenador.
Após as apresentações, Helvécio Miranda disse que os exemplos apresentados servem de referência para outros estados do país. "As experiências estaduais são iluminadoras e a Bahia é parte da solução. Temos um mundo dentro da Atenção Especializada, a exemplo da oncologia, cardiovascular, renal, onde não é possível juntar isso em uma só estrutura. O segredo está na organização da informação”, concluiu o secretário.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes