POLÍTICA
Condenado no mensalão, Pizzolato é liberado a sair do país
Por Da Redação

Condenado no mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato teve liberado seu passaporte e poderá sair do país, decidiu o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-diretor de marketing do BB chegou a fugir para a Itália, com o passaporte do irmão morto, depois de ser condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no mensalão, em 2012.
Preso pela Interpol na Itália em 2014, foi extraditado no ano seguinte para cumprir a pena no Brasil. Em 2017, porém, Barroso autorizou que Pizzolato deixasse o complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, para cumprir liberdade condicional, com a exigência de pagamento de multa mensal de aproximadamente R$ 2 mil, até completar o valor de R$ 2 milhões.
Ao conceder a liberdade condicional ao ex-diretor do banco, o ministro do Supremo citou o fato de Pizzolato ser réu primário e ter bons antecedentes, sem falta disciplinar no presídio.
No ano passado, o ministro atendeu a mais um pedido da defesa e declarou extinta a pena, por se enquadrar no indulto de Natal assinado pelo então presidente Michel Temer em 2017.
Com o indulto, entendeu Barroso, não há mais motivo para proibir o ex-diretor do BB de deixar o país. “Extinta a pena privativa de liberdade em razão da concessão do indulto, embora subsista o dever de pagar a pena de multa, não mais persiste razão para a restrição à liberdade de ir e vir do apenado, relativamente a este feito”, afirmou o magistrado.
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