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Dinheiro de 'bunker' de Geddel teria origem em propina do PMDB, Odebrecht e Funaro

Da Redação

Por Da Redação

24/11/2017 - 9:12 h
Notas de R$ 50 e R$ 100 estavam guardados em caixas e malas em apartamento
Notas de R$ 50 e R$ 100 estavam guardados em caixas e malas em apartamento -

Investigadores da Operação Lava Jato descobriram a origem dos R$ 51 milhões localizados pela Polícia Federal em um apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no bairro da Graça, em Salvador.

A suspeita é que a quantia encontrada no "bunker" seja a soma de propinas oriundas do PMDB, da construtora Odecrecht e do operador Lúcio Funaro, segundo informações divulgadas pela TV Globo. A investigação aponta que há indícios do crime de lavagem de dinheiro.

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Geddel está detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O material encontrado no imóvel continha as impressões digitais dele, que resultou na sua prisão, no dia 8 de setembro, durante a Operação Tesouro Perdido.

Fontes do dinheiro

As investigações apontam para quatro fontes do dinheiro. A primeira foi confirmada pelo próprio operador de propinas do PMDB, Lúcio Funaro, que afirmou em delação premiada ter repassado R$ 20 milhões para Geddel. Em seu depoimento, ele revelou que entregou o dinheiro pessoalmente ao ex-ministro, no aerporto de Salvador.

A segunda fonte seria de desvios realizados por políticos do PMDB investigados no inquérito conhecido como quadrilhão, que investiga Geddel, o presidente Michel Temer e outros integrantes do partido.

Já a quantia oriunda da Odebrecht foi confirmada pelo ex-assessor Job Ribeiro, que trabalhava para o deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel. Ele afirmou ainda que pegou dinheiro cerca de seis vezes, a mando de Lúcio, com uma pessoa chamada Lúcia. Investigadores confirmaram que se trata de Maria Lúcia Tavares, secretária da Odebrecht, que, em fevereiro deste ano, revelou a existência de um departamento de propina dentro da construtora.

Parte do dinheiro também teria origem nas remunerações de assessores, entre eles Job Ribeiro. Ele afirmou que repassava mensalmente R$ 8 mil do que recebia para a família Vieira Lima. Além dele, o motorista e uma secretária de Lúcio Vieira Lima também devolviam parte de suas remunerações. O dinheiro ficava guardado na casa da mãe de Geddel, que mora no mesmo prédio onde foram achados os R$ 51 milhões.

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