POLÍTICA
Dossiê: Gedimar poderá ter de voltar a depor
Por Agencia Estado
Pivôs do escândalo do dossiê contra o PSDB, o engenheiro Valdebran Carlos Padilha da Silva e o advogado Gedimar Pereira Passos, soltos depois de cinco dias presos, evitaram a imprensa hoje em Cuiabá (MT) e em Brasília. O advogado de Padilha, Luiz Antônio Lourenço da Silva, disse que seu cliente não tem mais o que declarar e vai "levar uma vida normal". Gedimar poderá ser convocado a para prestar novo depoimento nos próximos dias pela Polícia Federal, em Brasília, segundo fontes da PF.
Segundo o advogado de Valdebran, seu cliente não tem nenhuma nova informação que possa acrescentar fatos ao episódio do dossiê contra candidatos tucanos. "Com a decretação da liberdade dele, vai demorar para a gente ter interesse nisso. Para mim, acabou", comentou Luiz Antônio.
O advogado de Gedimar, Cristiano Maronna, não atendeu às ligações para o seu celular. Ao contrário de Valdebran Padilha, ele não respondeu ontem aos questionamentos feitos pelo delegado federal Diógenes Durado Filho, em Cuiabá. A estratégia, orientada pelo advogado Cristiano Maronna, fez com que o delegado desistisse da acareação. Gedimar foi indiciado por supressão de documentos, crime previsto no artigo 305 do Código Penal.
Valdebran e Gedimar foram presos na sexta-feira, no Hotel Ibis, em São Paulo e tiveram a prisão revogada ontem pelo juiz-substituto da 2ª Vara Federal, Marcos Alves Tavares. Com engenheiro Valdebran Padilha a PF apreendeu 109,8 mil dólares e R$ 758 mil. O advogado Gedimar Passos foi preso com 139 mil dólares e R$ 410 mil. "A acusação contra Valdebran é leviana e na hora que o Ministério Público tiver interesse nós seremos intimados", disse o advogado Luiz Antônio.
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