POLÍTICA
Eduardo xinga Bolsonaro após ser chamado de imaturo: "VTNC... Ingrato"
Mensagens foram reveladas pela PF nesta quarta-feira, 20
Por Gabriela Araújo

O deputado licenciado Eduardo (PL-SP) xingou o pai Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente do Brasil, depois de uma entrevista relacionada ao conflito do filho com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Em mensagem trocada por meio do WhatsApp, o parlamentar demonstrou irritação e disse:
“Eu ia deixar de lado a história do Tarcísio, mas graças aos elogios que você fez a mim no Poder 360 estou pensando seriamente em dar mais uma porrada nele, para ver se você aprende".
Ele complementou a mensagem com o xingamento. “VTNC SEU INGRATO DO CARALHO!”
Veja relatório
As conversas entre o pai e filho foram reveladas nesta quarta-feira, 20, pela Polícia Federal (PF) depois do indiciamento por obstrução das investigações da trama golpista que previa um golpe de estado no Brasil após o resultado das eleições de 2024.
Veja as mensagens

A revolta do parlamentar aconteceu depois do seu pai o chamar de "imaturo" durante declarações à imprensa. As mensagens foram trocadas no dia 17 de julho, conforme aponta o print do relatório da PF.
"Se o imaturo do seu filho de 40 anos não puder encontrar com os caras aqui, porque você me joga para baixo, quem vai se fuder é você e vai decretar o resto da minha vida nesta porra aqui".
O parlamentar ainda conclui a conversa dizendo ao pai: 'Tenha responsabilidade!'. Bolsonaro respondeu com dois áudios. Segundo a PF, o conteúdo não foi recuperado pela investigação.
Eduardo Bolsonaro ainda diz: "Agora ele quer posar de salvador da pátria. Se o sistema enxergar no Tarcísio uma possibilidade de solução, eles não vão fazer o que estão pressionados a fazer. E pode ter certeza, uma "solução Tarcísio" passa longe de resolver o problema, vai apenas resolver a vida do pessoal da Faria Lima."
PF indicia Bolsonaro e Eduardo
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no âmbito sobre a obstrução das investigações da trama golpista que previa um golpe de estado no Brasil após o resultado das eleições de 2024.
O relatório final do órgão foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta, 15, e imputa a ambos os indiciados os crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
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