ELEIÇÕES 2024
Após 4h de atraso, Boulos participa de comício para apoiadores em Salvador
Por Da Redação, com informações de Roy Rogeres | Fotos: Roy Rogeres

Após quase quatro horas de atraso, o presidenciável Guilherme Boulos (Psol) chegou à praça da Piedade, centro de Salvador, na noite desta sexta-feira, 21. Parte do grupo de apoiadores e líderes de movimentos já havia deixado o local quando ele deu início ao discurso. Ele não explicou o motivo do atraso.
O candidato falou sobre a ocupação dos espaços, a luta pelos direitos LGBT, reforma agrária e liberdade religiosa. Ele também dedicou um tempo para relembrar o caso da vereadora assassinada, Marielle Franco também do Psol, cujas investigações ainda não terminaram. Sob gritos de "Marielle Presente", Boulos pediu um minuto de aplausos e disse que irá honrar a história dela.

Entre as propostas apresentadas, o presidenciável afirmou que irá cortar o aumento salarial de juízes, e aumentar o salário mínimo. Ele também alfinetou membros do partido MDB. "No nosso palanque não cabe coronel, Eunício Oliveira, Renan Calheiros e a quadrilha do MDB". O candidato criticou ainda aqueles que defendem o voto útil, dizendo que esse sim é um voto inútil, sem verdade e ideologias
Presente no evento, a candidata a vice pelo partido, Sônia Guajajara, criticou o sistema político e disse que o candidato Bolsonaro (PSL) foi vítima do próprio discurso de ódio. Segundo ela, que é a primeira candidata indígena a compor uma chapa presidenciável no Brasil, a maior dificuldade do partido é levar as mensagens das pautas sociais ao povo devido ao baixo valor de fundo partidário. "O fundo partidário é muito injusto e desigual".
Ainda conforme Sônia, o formato do sistema político que apenas iguala as campanhas no 2º turno, quando os concorrentes possuem o mesmo tempo de rádio e TV, é extremamente falho. A estratégia para superar seria então, dialogar com os movimentos, entidades e representantes de luta olho no olho.

Já o candidato ao governo do estado Marcos Menes (PSOL) afirmou que a baixa intenção de votos, que o deixa nas últimas posições, conforme última pesquisa Ibope, é reflexo da desigualdade financeira das campanhas. "Recebemos 10 vezes menos que PT e DEM e ainda assim as pessoas estão encantadas com nossa campanha", disse.

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