ELEIÇÕES 2022
Correligionários divergem sobre desistência de Leão ao Senado
Vice-governador não irá mais disputar o cargo, cedendo lugar ao seu filho, Cacá
Por Daniel Brito e Lucas Franco
Parlamentares federais e estaduais do PP baiano analisam de formas distintas a desistência do vice-governador João Leão de sua candidatura ao senado federal na chapa do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), ao Palácio de Ondina, para a entrada de seu filho, Cacá Leão.
Cláudio Cajado, deputado federal, afirmou em conversa com o Portal A TARDE na manhã desta terça-feira, 3, que não concorda com a maneira que a decisão foi tomada. "Fui solidário com ele no rompimento [com o governador Rui Costa e sua base] pela forma com que ele foi tratado e aí ele reúne os deputados e diz: 'estou com problemas de saúde, não serei mais candidato a senador, serei candidato a deputado federal e Cacá será candidato ao senado e minha decisão é irrevogável'", declarou, expressando descontentamento com a saída.
Já o deputado estadual Antonio Henrique Junior vê a troca de maneira diferente e, de certa forma, positiva. Em sua avaliação, a saída do vice-governador para a entrada do filho "não muda muita coisa" na composição da chapa e, além disso, pode rejuvenescê-la e torná-la mais competitiva. "Com Neto jovem e Cacá jovem se tem uma renovação, que é o que ele [ACM Neto] pregava. Pode ajudar muito", afirmou também ao Portal.
Teriam pesado na decisão para o troca-troca os números abaixo do esperado nas pesquisas eleitorais, o estado de saúde do político, que tem 76 anos, e a chave de renovação etária na chapa encabeçada por Neto;
Apesar da desistência no pleito para o senado, existe a probabilidade de que João Leão concorra a uma vaga para a Câmara dos Deputados. O anúncio oficial da desistência será feito em coletiva de imprensa na tarde de hoje.
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