ACOLHIMENTO
Candidata defende abrigo para vítimas de violência doméstica
Kátia Alves propõe a criação de casas de acolhimento para vítimas nas cidades com mais de 100 mil habitantes
Por Da Redação

Em entrevista à rádio Andaiá, de Santo Antônio de Jesus, nesta segunda, 5, a candidata a deputada federal, delegada Kátia Alves (União Brasil), apontou a importância das redes de proteção para as mulheres que são vítimas de violência doméstica. Ela lembrou que quando esteve à frente da secretaria de Segurança Pública no final da década de 1990, criou, em parceria com as Voluntárias Sociais, a Pousada de Maria para acolhimento das vítimas de violência doméstica em Salvador.
“Com a estadualização promovida pelo governo do Estado, as casas abrigo foram transferidas para Feira de Santana e para Juazeiro quando a mulher é vítima de violência doméstica em Salvador, por exemplo, é transferida para outra cidade, perdendo seus vínculos afetivos e redes de apoio”, argumenta.
Uma das propostas defendidas por Katia Alves é que toda cidade com mais de 100 mil habitantes tenha uma casa abrigo, para permitir que as vítimas da violência doméstica mantenham a rede de apoio para um novo começo. Além disso, ela também defende que as casas abrigo tenham um espaço para o acolhimento de crianças, muitas vezes órfãos da violência doméstica.
Quando foi perguntada sobre sua experiência à frente da Secretaria de Segurança Pública, a delegada Katia Alves lembrou que além de enfrentar preconceito por ser mulher, muitos duvidavam de sua capacidade dizendo que a nomeação se tratava de golpe de marketing. Mas ao final de sua gestão na SSP todos os indicadores estavam positivos provando que as mulheres são capazes de ocupar qualquer espaço e, principalmente, funções de liderança.
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