ISSO É BAHIA
Candidato do PCB propõe mudança no combate à violência: "Na origem"
Com chapa puro-sangue, Giovani Damico espera sensibilidade da ALBA para governar, caso seja eleito
Com campanha de menos de R$ 4 mil e ajuda de apoiadores pelos lugares em que passa, o candidato a governador pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), Giovani Damico, reconheceu as dificuldades de competir no pleito, mas disse enxergar que a finalidade da sua chapa também é trazer para o debate alguns temas não discutidos pelos seus adversários.
Em entrevista ao Isso É Bahia, da Rádio A Tarde FM (103.9), na manhã desta terça-feira, 20, o candidato do PCB abordou desmilitarização da polícia, propostas para a educação e o andamento de sua campanha, além de fazer críticas ao movimento Escola Sem Partido e a guerra às drogas.
“A gente vai precisar reestruturar completamente essa resposta do Estado. Para que o Estado seja um agente de promoção de vida, da proteção, da investigação”, disse o comunista sobre o que propõe como medida para reduzir os índices de violência, citando Alemanha e Venezuela como exemplos bem-sucedidos, segundo ele, de desmilitarização da polícia. “A gente precisa colocar em práticas esforços para olharmos a origem do problema. Por que o jovem continua adentrando no mundo do crime?”, completou Damico, que é professor de geografia e história na rede estadual de educação e já lecionou para menores infratores.
Para o candidato do PCB, melhorar a qualidade da educação passa por reduzir a quantidade de alunos por sala de aula. “Aí perguntam: vai tirar dinheiro de onde? Se reabrimos as escolas que estão fechadas, você cria todo um potencial”, justificou.
Em uma chapa puro-sangue, com seu correligionário João Coimbra como vice, o candidato Giovani Damico disse acreditar que, com o apoio da população, será possível ter governabilidade na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). “A gente tem certeza que a Assembleia Legislativa vai ter sensibilidade para olhar quais são os temas que estão afinados com a população baiana”, acredita. “Em alguns momentos serão necessários alguns tensionamentos. Para discutir a terra, teremos que discutir com pessoas que estão satisfeitas com as coisas do jeito que estão”, completa.
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