ELEIÇÕES 2022
Partidos voltam a lançar candidatas 'laranja' apenas para cumprir cota
Lei exige 30% de candidaturas femininas

Por Da Redação

O esquema de candidaturas ‘laranjas’, realizado por partidos políticos para preencher a cota de 30% de candidaturas femininas exigida por lei, ganhou destaque na última quinta-feira, 18, durante a primeira sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob a direção do ministro Alexandre de Moraes.
O novo presidente da instância jurídica declarou que não permitirá a inscrição de mulheres apenas para para fingir que elas estão sendo candidatas. Moraes afirmou ainda que se a prática for comprovada este ano, chapas inteiras serão impedidas de concorrer.
Foco de denúncias, o esquema veio à tona há quatro anos, no período eleitoral de 2018, quando constatou-se que candidatas do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro na época, tinham poucos votos nas urnas e os repasses públicos que recebiam do fundo eleitoral destoavam dos demais concorrentes.
Os alvos desse tipo de prática são mulheres que desconhecem o funcionamento político e são iludidas pelo sonho de se elegerem, muitas vezes enganadas por lideranças partidárias locais ou a pedido de políticos.
Das mulheres acusadas de envolvimento no esquema de candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais e Pernambuco há quatro anos, apenas Mariana Nunes lançou nova candidatura em 2022. Desta vez ela se apresenta pelo União Brasil, partido comandado pelo deputado Luciano Bivar, que presidia o PSL em 2018.
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