ISSO É BAHIA
Raissa Soares volta a defender tratamento precoce: "Fez diferença"
Candidata ao Senado apoiada por Bolsonaro era secretária de Saúde de Porto Seguro
Por Da Redação
Em entrevista no programa Isso É Bahia, da Rádio A TARDE FM (103.9), a candidata ao Senado, Raissa Soares (PL), falou sobre sua campanha, armamento, uso de capacete para motociclistas e covid-19.
Apoiada pelo presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e pelo ex-ministro da Cidadania e candidato a governador, João Roma (PL), Raissa foi secretária municipal de Saúde de Porto Seguro e defendeu o chamado “tratamento precoce”, que consiste no uso de uma série de medicações com a finalidade de prevenir as pessoas contra as consequências da covid-19.
“Em 2020 não tínhamos nada na mão, então pensamos ‘vamos tentar?’. Então Porto Seguro foi um dos pioneiros a fazer o protocolo de intervenção da Covid. Quando nós fizemos isso, o asilo fez toda a diferença”, conta.
A então chefe da pasta, que é médica, disse que aplicou o protocolo no único asilo do município, que na época tinha, segundo ela, dezoito idosos. “A gente não sabia que daria certo. Aí bateu aquele desespero, porque no Extremo Sul só tinha o Hospital Luís Eduardo, com dez leitos de UTI. E eles me ligaram sabendo que eu já estava tratando e disseram ‘Raissa, me ajuda’”, relata a candidata, que é apelidada de “doutora Cloroquina” pelos adversários. “Sabe o que aconteceu? Todos sobreviveram”, concluiu.
A candidata apoiada por Bolsonaro acredita em vitória do seu correligionário à Presidência da República no primeiro turno e na sua vitória ao Senado, apesar de as pesquisas apontarem Otto Alencar (PSD) na liderança. “O ‘Datapovo’ me faz encher os olhos de lágrimas. Porque o ‘Datapovo’, aonde eu passo, aonde eu vou, as pessoas inclusive vão com o ‘treze’ no peito, viram pra mim e falam assim, ‘doutora, eu sou Lula, mas você é minha senadora, porque eu sei o que você fez, eu sei que você não discriminou pessoas, você tratou, você cuidou, você enfrentou o sistema”, argumenta. A candidata se refere a “Datapovo” como sua impressão pessoal, com base na movimentação das ruas.
Quando o assunto é armamento, a candidata disse estar alinhada com Bolsonaro, mas defendeu o fortalecimento das forças de Segurança Pública. “Não é incentivar a nossa sociedade a ficar armada. Não é falar que todo mundo vai ter uma arma e vamos ter uma guerra civil entre pessoas comuns. Não. Mas nós vamos defender uma bandeira que vai balançar para lá e para cá e que vai falar assim, ‘somos defensores de uma liberdade’”, disse Raissa. “Eu, Raissa Soares, não quero ter uma arma”, alega.
Médica, Raissa Soares defendeu que pessoas que conduzem motos devem usar capacete, ao contrário do que Jair Bolsonaro e João Roma têm feito em motociatas. Porém, a candidata ao Senado pelo PL justifica a não adesão do item de segurança por parte de seus aliados. “Esses atos políticos não imprimem velocidade nas motos”, argumenta.
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