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Eleições presidenciais
Após anos de rompimento, Marina Silva garante apoio à Lula
Os dois anunciaram entrevista juntos nesta segunda, 12, quando devem anunciar o apoio de Marina ao petista
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, neste domingo, 11, com a ex-ministra e candidata a deputada federal pelo estado de São Paulo, Marina Silva (Rede). Lula conseguiu firmar o apoio de Marina à candidatura à Presidência. Esse é o primeiro encontro formal entre os dois na campanha.
Ambos anunciaram uma entrevista juntos nesta segunda-feira, 12, quando devem anunciar de forma oficial o apoio de Marina a Lula.
Em diversos discursos de campanha, Lula fez acenos para a ex-ministra. O apoio praticamente declarado de Marina seria importante, já que o petista tem se promovido como o candidato de uma frente ampla.
Com a formalização do acordo com Lula, a expectativa da Rede, partido fundado por Marin, é aumentar o número de parlamentares no Congresso com "puxadores de voto". Nacionalmente, a integração da Rede à coligação em torno de Lula foi iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede), um dos coordenadores da campanha do petista.
A Rede Sustentabilidade, declarou apoio oficialmente a Lula em 28 abril, mas sem a presença da ex-ministra. No entanto, o petista fez acenos para tentar atraí-la.
O PT também prestigiou a Rede e o PSOL com a formação da política ambiental e de desenvolvimento sustentável no plano de governo de Lula, o que se soma ao desejo da candidata de reparar danos ambientais durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Marina assumiu o Ministério do Meio Ambiente em 2003, no primeiro mandato de Lula, e se manteve no cargo até 2008, quando saiu e alegou que os temas da pasta não eram prioridade no governo petista. Ela assumiu então uma vaga no Senado e, em 2010, começou a concorrer à Presidência.
A ex-ministra rompeu de vez com o PT durante a disputa eleitoral de 2014, após as investidas das propagandas da campanha de Dilma Rousseff (PT).Como Marina ficou fora do segundo turno, apoiou Aécio Neves (PSDB) e cortou os laços com o governo à época.
