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30/09/2022 às 0:10 - há XX semanas | Autor: João Guerra

DEBATE

Embate entre Thronicke e Padre Kelmon domina segundo bloco

Senadora chamou candidato do PTB de “cabo eleitoral” de Bolsonaro e de “padre de festa junina”

Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil)
Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil) -

No segundo bloco do debate entre os presidenciáveis realizado na noite desta quinta-feira, 29, pelas regras do confronto, um tema era sorteado e o candidato poderia escolher o oponente que responderia sobre o assunto.

O candidato Felipe D’ávila (Novo) foi chamado a escolher a quem queria perguntar sobre o tema sorteado: cotas raciais. Ele escolheu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e associou o tema do seu questionamento a corrupção. D’Ávila insinuou que a corrupção seria prejudicial para cotas raciais. "Acho que você tem que pedir desculpas ao povo brasileiro pelo roubo no seu governo".

Lula rebateu afirmando que seu governo teve ações de destaque na inclusão social. “O Brasil tem 150 anos de escravidão. A lei de cotas nos dá a possibilidade de enfrentar o preconceito e dar ao povo periférico oportunidade de lutar por espaço no país”, apontou.

Após isso, a candidata Simone Tebet (MDB) foi ao púlpito e escolheu o presidente Jair Bolsonaro para falar sobre desmatamento. Ela disse que o "mundo virou as coisas para o Brasil" por causa do desmatamento da Amazônia. "Meio ambiente é vida e será preservado em meu governo", destacou. "A falta de chuva no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul está encarecendo o preço da comida", acrescentou em referência às mudanças climáticas.

"Então a falta de chuva é responsabilidade minha? Parabéns!", ironizou o presidente. De acordo com o presidente que o pantanal “periodicamente pega fogo”. Disse ainda que “dois terços das nossas florestas estão preservadas, da mesma maneira que quando Pedro Álvares Cabral aqui chegou”.

O presidente também disse que foi à Rússia negociar fertilizantes para o agronegócio e que garantiu “a segurança alimentar do povo brasileiro” em momento de dificuldade. “Levei paz para o campo, titulando terras. Acabou o trabalho do MST. Por isso que o agronegócio tanto me ama e não ama a senhora”, disse a Tebet. Declarou, em sequência, que Bolsonaro “mente tanto que acredita na própria mentira”, e voltou a defender medidas de preservação do meio ambiente.

Sobre o tema da educação, o candidato do PDT, Ciro Gomes, respondeu ao questionamento do candidato padre Kelmon (PT) sobre a situação dessa área no país. Ciro defendeu o modelo de educação do Ceará, estado que já governou. "O que eu quero é expandir a educação pública e transformá-la em uma das melhores do mundo em 15 anos, e isso já está acontecendo no Ceará", afirmou. "É a única forma que o filho do pobre tem de mudar de classe (social)".

Em seguida, após não responder plenamente ao questionamento da senadora Soraya Thronicke (União Brasil) a respeito das contradições do atual governo, sobretudo no que se refere às questões raciais dizendo que "Somos todos irmãos, o índio, o preto, o marrom. Somos todos brasileiros. Essa política cria mais divisão. Raça só existe uma, a humana. Precisamos enxergar o outro como um irmão. Essas pessoas de esquerda estão com retórica de dividir para dominar".

Thronicke, então, criticou a falta de propostas do seu adversário, a quem chamou de “cabo eleitoral” de Bolsonaro. Eu acho que o senhor vai dar mau com seu candidato [Jair Bolsonaro]. Quer aproveitar que não tem proposta e falar sobre imposto único. O senhor não estudou e está parecendo o seu candidato que é nem-nem: nem estuda e nem trabalha", acusou afirmando que Kelmon é “um padre de festa junina”.

A respeito da relação com o Congresso, Bolsonaro disse a Felipe d’Ávila (NOVO) que a relação com os partidos do centrão é necessária para conseguir aprovar projetos com os parlamentares, mas que não tem ingerência sobre o orçamento secreto.

“Não tem como aprovar projeto de lei se não tiver o mínimo urbanidade com eles [parlamentares do centrão]. “O orçamento secreto é totalmente administrado pelo relator, ou da Câmara ou do Senado. Não existe, da minha parte, qualquer conivência com esse orçamento”, disse Jair Bolsonaro.

O presidente ainda, negou ter cedido cargos em troca de apoio do Centrão. “Me indique qual ministério eu dei em troca de apoio. Tem o Ciro Nogueira, que é um cargo político. Os raros parlamentares, como Tereza Cristina, não foram em troca de apoio parlamentar. Não existe, no meu governo, troca de cargo por apoio parlamentar”, se defendeu.

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