Geddel Vieira Lima prefere discordar das pesquisas | A TARDE
Atarde > Política > Eleições 2024

Geddel Vieira Lima prefere discordar das pesquisas

Publicado domingo, 03 de outubro de 2010 às 12:39 h | Atualizado em 03/10/2010, 12:46 | Autor: Agência A TARDE

SALVADOR - O candidato do PMDB ao governo do estado, Geddel Vieira Lima, prefere continuar discordando das pesquisas que apontaram, no último sábado (dia 2), a vitória do governador Jaques Wagner (PT) ainda no primeiro turno e revelou-se confiante que a eleição não acaba neste domingo na Bahia.



Logo depois de votar, na manhã deste domingo, Geddel afirmou: “Se pesquisa ganhasse opinião, o governador da Bahia hoje seria Paulo Souto (em 2006, as pesquisas também mostravam a vitória de Souto no primeiro turno eleitoral). Eu continuo otimista por tudo que eu vi no interior, por todas as manifestações que recebi em todos os lugares onde fui. Acho que vai haver 2º turno apesar das pesquisas. Mas também acho que qualquer manifestação agora é precipitada, pois faltam poucas horas para as urnas se abrirem e a gente ver o que o povo da Bahia quer.



Ele voltou a falar do apoio declarado da candidata à Presidência do PT, e Dilma Rousseff, a Jaques Wagner, rompendo o compromisso assumido no início da campanha de apoiar também sua candidatura ao governo. “É inquestionável que criou uma dificuldade, afinal a gente fez toda a campanha em cima de um compromisso público entre dois partidos (PT e PMDB), e por alguma razão, sem muita explicação, esse compromisso não é honrado. Evidente que cria mal estar. Mas não é por isso que eu vou mudar a minha posição. Não é por que um carro te atropela na rua que você vai atropelar o carro”, disse Geddel Vieira Lima.



O candidato peemedebista também não crê na vitória de Dilma Rousseff no 1º turno. “Aparentemente houve um aperto nas intenções de voto e  só vai permitir a gente saber da realização ou não de um eventual segundo turno, ao fim das apurações.  Me parece que esses últimos episódios, como as acusações na Casa Civil, fez com que as eleições nacionais apertassem. Agora é aguardar a manifestação da sociedade e ver qual o caminho o Brasil vai trilhar”, disse Geddel.

Publicações relacionadas