ELEIÇÕES 2024
Governo tem indecisão de candidaturas em Simões Filho e Dias D’Ávila
Jerônimo aponta que nomes governistas estão definidos em Salvador, Camaçari e Candeias
Por Cassio Moreira e Lula Bonfim
Faltando menos de seis meses para as eleições municipais, o governo do estado ainda tem indefinições acerca de seus representantes nas disputas em cidades da Região Metropolitana de Salvador. Se os nomes na capital, em Camaçari, em Candeias e em Lauro de Freitas estão definidos, o mesmo não pode ser dito acerca de Simões Filho e Dias D’Ávila, onde o governador Jerônimo Rodrigues (PT) ainda busca consensos em sua base aliada.
“Nós estamos fazendo reunião permanente. Se não é do Conselho, é com os partidos políticos, me encontrando no interior e aqui, tanto eu quanto o meu gabinete, para a gente poder avaliar o termômetro. Essa Região Metropolitana é importante demais para a gente”, declarou o governador.
Jerônimo lembrou que a dúvida que havia em Lauro de Freitas já se encerrou, com a escolha do vereador Antonio Rosalvo (PT) para representar o grupo na sucessão da prefeita Moema Gramacho (PT), mas apontou que o imbróglio permanece em Dias D’Ávila, onde a base tem diversas pré-candidaturas, e em Simões Filho, onde o deputado estadual Eduardo Alencar (PSD) ainda não sabe se disputará.
“Em Dias D’Ávila, nós precisamos fechar o circuito ainda. Simões Filho, bater o martelo ali, com Eduardo ou equivalente. Lauro de Freitas, também já temos o nome. A nossa prefeita Moema já apresentou o nosso pré-candidato. Eu acho que agora é a gente consolidar esses nomes. Nós temos que consolidar também uma boa chapa para as câmaras de vereadores, que ajudam o Executivo a se consolidar. E, aqui no entorno da metropolitana, eu acho que estamos trabalhando bem”, avaliou Jerônimo.
Apesar de não estar sacramentado, o Portal A TARDE apurou que a candidatura da ex-prefeita Jussara (PT) está consolidada em Dias D'Ávila para disputar contra o atual gestor municipal, Alberto Castro (PSDB). A outra opção de nome da base, ainda colocado, é a de Rose Requião (PSD), com quem os petistas buscam consenso.
Prioridades
O governador sinalizou ainda que ainda há dúvidas em diversas partes do estado, mas que a decisão tem um critério claro: aqueles que apoiaram as chapas dele e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 possuem prioridade, sem fechar a porta totalmente para outras opções de alianças.
“No estado da Bahia inteiro, eu posso dizer que existe um caso ou outro que nós temos dúvida. Quando temos uma banda A e uma banda B, as pessoas sabem qual é o regramento, que é respeitar aqueles que me acompanharam. E existem também demandas de algumas pessoas que não votaram em Lula e em mim, mas que têm interesse em dialogar”, concluiu o gestor estadual.
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