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ELEIÇÕES 2024

Imprensa sofre um ataque por segundo durante as eleições, diz estudo

Entre os dez jornalistas mais visados no período, mulheres foram 88% dos alvos das ofensas

Da Redação

Por Da Redação

14/09/2022 - 19:48 h
Foram mais de 2,8 milhões de ataques no período
Foram mais de 2,8 milhões de ataques no período -

Desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, jornalistas e veículos de imprensa foram alvos de cerca de 2,8 milhões de ataques nas redes sociais.

Os dados são da ONG Repórteres sem Fronteiras e foram divulgados nesta quarta-feira, 14. Em média, foi uma agressão por segundo desde o início da campanha.

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Segundo o levantamento, a jornalista Vera Magalhães foi a mais atacada, com 26.706 mensagens ofensivas.

O estudo constatou também que Vera passou a sofrer mais ataques após o ataque proferido contra ela pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o debate da TV Bandeirantes.

Após pergunta da jornalista ao candidato do PDT, Ciro Gomes, sobre desinformação, Bolsonaro disse: "Acho que você dorme pensando em mim. Você não pode tomar partido em um debate como esse, fazendo acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro".

Em seguida, vem Miriam Leitão (3.832), William Bonner (1.650), Andréia Sadi (1.550), Eliane Cantanhêde (1.468), Milton Neves (1.279), Mônica Bergamo (1.198), Ricardo Noblat (891), Reinaldo Azevedo (793) e Renata Vasconcellos (458).

Agressões também foram intensificadas na semana de 22 a 28 de agosto, quando os candidatos mais bem pontuados participaram da sabatina ao Jornal Nacional. No período, Bonner e Renata foram os principais alvos dos ataques.

Segundo o estudo, entre os dez jornalistas mais visados no período, mulheres foram 88% dos alvos das ofensas.

"Em geral, essas agressões articulam termos misóginos ou ofensas de cunho íntimo", diz trecho do relatório.

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