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Paulo Afonso: falta de voos é maior barreira para a atividade turística crescer
Por Donaldson Gomes, do A TARDE
A despeito da variedade de belezas naturais e da grandiosidade do complexo hidrelétrico, a ocupação dos 1.300 leitos disponíveis na cidade se dá, sobretudo, por conta do turismo de negócios.
A falta de voos para a cidade é apontada como a principal barreira para o crescimento do turismo de lazer.
A Associação de Guias Turísticos de Paulo Afonso aponta um aumento de 30% na visitação de um ano para cá. Destes, a maioria vem de Pernambuco e Alagoas. A divulgação do Estado para a nossa região é muito fraca, reclama o presidente da entidade Eduardo Cruz. A entidade que chegou a contar com 28 guias tem apenas 10. Alguns morreram, mas a maioria desistiu, diz.

Aeroporto - O superintendente do aeroporto de Paulo Afonso, Itaibes Paiva, garante que existe infraestrutura para receber aeronaves de grande porte no aeroporto local. A nossa pista é maior que as de Congonhas, compara. A BRA operava um Boeing 737. Segundo ele, em 2006, 21 mil passageiros utilizaram o local, e a expectativa para o ano seguinte seria de 30 mil pessoas, mas no meio do ano o último voo regular foi perdido.
Estima-se que a demanda total pode chegar a 90 mil passageiros por ano. Ninguém entende porque não há voos para cá, comenta.
A gente recebe mais as pessoas que chegam a trabalho e eles reclamam bastante da falta de voos, diz a responsável pelo setor de reservas do Hotel San Marino, Leila Tarciane Santana. Segundo ela, muita gente desce em Aracaju e precisa alugar um carro e rodar 300 km até chegar à cidade.
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