REPRESENTATIVIDADE
Pela 1ª vez na história, deputadas trans são eleitas para o Congresso
Duda Salabert (PDT-MG) e Erika Hilton (Psol-SP) tiveram mais de 200 mil votos nestas eleições
Por Da Redação

O Congresso Nacional vai ter cadeiras ocupadas por deputadas transexuais pela primeira vez na história a partir de 2023. O feito inédito foi realizado por Erika Hilton (Psol-SP), com 256 mil votos, e Duda Salabert (PDT-MG), com 208 mil votos, nas eleições deste domingo, 2.
Salabert, que é vereadora em Belo Horizonte, ocupou o terceiro lugar na disputa eleitoral. Já Hilton, vereadora de São Paulo, foi a nona candidata mais votada no estado. Em 2020, ela foi pioneira também ao ser eleita como a primeira travesti da Câmara dos Vereadores da capital paulista.
O resultado foi comemorado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
“Ao longo dessa caminhada tivemos muitos desafios. E nós da Antra temos acompanhado a cada pleito a luta dessas representações para atuarem em defesa dos nossos direitos. Estamos felizes demais por termos eleito duas deputadas federais e três deputadas estaduais, que honram o legado de Kátia Tapety e dão continuidade a um caminho sem volta: Aquele que trilha novos rumos e avança em busca da garantia da cidadania trans, atentas as pautas que transcendem suas identidades”, disse em nota.
Candidaturas estaduais
Além do Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas do país contarão com a eleição de candidatas transexuais. Entre elas estão: Linda Brasil (Psol), primeira deputada estadual trans eleita em Sergipe, assim como Dani Balbi (PCdoB), eleita pelo Rio de Janeiro, e Carolina Iara, da Bancada Feminista do Psol, eleita em São Paulo.
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