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PSOL e Rede oficializam federação e apoio a Lula nas eleições

Partidos formalizaram as primeiras orientações da federação e proíbem apoio de coligados a legendas que apoiam Bolsonaro

Publicado quinta-feira, 09 de junho de 2022 às 18:27 h | Autor: Da Redação
A federação será presidida pelo coordenador do MTST Guilherme Boulos (Psol). A vice-presidente será a ex-senadora Heloísa Helena (Rede)
A federação será presidida pelo coordenador do MTST Guilherme Boulos (Psol). A vice-presidente será a ex-senadora Heloísa Helena (Rede) -

A federação formada por PSOL e a Rede Sustentabilidade realizou, nesta quinta-feira, 9, sua primeira Assembleia Geral Nacional, na Câmara dos Deputados, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter aprovado o registro da composição. Os partidos, na ocasião, aprovaram apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições para a Presidência da República.

O encontro dos partidos contou com a presença de políticos como Guilherme Boulos (PSOL), Heloísa Helena (Rede), Randolfe Rodrigues (Rede) e o presidente do PSOL-DF, Fábio Felix.

As legendas também aprovaram uma resolução que veta coligações regionais com partidos de direita ou extrema-direita e com aqueles que compõem a base política do presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim, estão proibidas alianças eleitorais com PL, PP, PR, PTB, PSD, MDB, PSDB, União Brasil, Podemos, Avante e Novo, segundo a federação.

A federação será presidida pelo coordenador do MTST Guilherme Boulos (PSOL). A vice-presidente será a ex-senadora Heloísa Helena (Rede).

“A principal resolução aprovada é de que a federação vai oficialmente compor a coligação liderada pelo ex-presidente Lula para poder derrotar Bolsonaro e virar a página desse pesadelo, de preferência já no 1° turno, para que a gente consiga apontar outro caminho para o país”, disse Boulos em conversa com jornalistas.

Também foi definida uma cláusula que permite que candidatos possam divergir da orientação eleitoral dos partidos. Algumas das principais lideranças da federação, como Heloísa Helena e Marina Silva (Rede), ainda resistem em apoiar o nome de Lula no primeiro turno.

"A cláusula não é um liberou geral, não permite que os candidatos da Rede ou do PSOL façam o que queiram nos estados. Ela é nominal, não abre brecha se depender da gente, até porque temos 70% da federação. Se em partidos políticos você tem, às vezes, dificuldades de garantir uma orientação eleitoral comum, imagina em uma federação?", ponderou o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros.

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