FAKE NEWS
Brasil não é prioridade do Facebook, diz ex-funcionária
Nos EUA há mais proteção contra tentativas de interferência nas eleições, segundo Frances Haugen
A três meses das eleições no Brasil, uma ex-funcionária do Facebook que chegou ao país neste domingo, 3, disse que a rede social não prioriza o Brasil no combate às fake news.
“Na melhor das hipóteses, o Facebook consegue detectar 20% do conteúdo desinformativo, embora pensando de forma realista, eles devem estar rotulando no máximo 5%”, disse Frances Haugen sobre a situação no Brasil, com base nos números que teve acesso na empresa, em entrevista à Folha de S. Paulo.
Para Frances Haugen, falta investimento e transparência em moderação e inteligência artificial em português. “Eles [Facebook] só se preocupam com moderação de conteúdo em países onde correm o risco de serem alvo de regulação, como os Estados Unidos”, disse a ex-funcionária do Facebook, que participará de audiência pública na Câmara nesta terça-feira, 5, para conversar com organizações da sociedade civil sobre o assunto, aproveitando as discussões sobre o projeto de lei das fake news.
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