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Com 68,6% dos votos, Lula confirma amplo favoritismo na Bahia

Ex-presidente tem o triplo de eleitores de Bolsonaro, que contabiliza 22,8%

Publicado terça-feira, 27 de setembro de 2022 às 00:44 h | Atualizado em 27/09/2022, 00:52 | Autor: Alan Rodrigues
Patamar atual do ex-presidente é o maior desde o início da série de consultas
Patamar atual do ex-presidente é o maior desde o início da série de consultas -

A sexta rodada de pesquisas AtlasIntel/A TARDE confirmou o imenso favoritismo do ex-presidente Lula junto ao eleitorado baiano. Com 68,6% das intenções de voto, o petista tem o triplo de eleitores de Bolsonaro (22,8%).

Ao contrário das projeções nacionais, Lula ganharia com folga no primeiro turno no próximo domingo se a eleição computasse apenas os votos da Bahia. O patamar atual do ex-presidente é o maior desde o início da série de consultas. Em todas elas, Lula sempre esteve acima  de 60%.

A grande projeção do ex-presidente, que tem um eleitorado fiel na Bahia, aliada à boa avaliação de Rui Costa e Jaques Wagner, além da sucessão de quatro eleições decididas em primeiro turno a favor de candidatos petistas no estado animam a militância e aumentam a convicção de uma nova virada na Bahia.

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A evolução de Jerônimo desde o início da campanha é a prova da força de Lula. O ex-presidente deixou claro, ainda na pré-campanha, qual seria o seu único representante nas eleições para o governo e, a associação da sua imagem à de Jerônimo ajudou a superar o desconhecimento do ex-secretário junto ao grande público.

Rejeição

Por outro lado, João Roma, mesmo atrelando sua imagem diretamente à do presidente Jair Bolsonaro, teve que lidar com a imensa rejeição do seu padrinho político e uma taxa também muito alta de desconhecimento. De acordo com a pesquisa, 57% do eleitorado não conhece o ex-ministro da Cidadania.

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Entre os dois protagonistas da polarização nacional, ACM Neto, ancorado na imagem construída em oito anos de gestão à frente da Prefeitura de Salvador, onde fez seu sucessor, Bruno Reis, começou a campanha como o mais conhecido entre todos os postulantes ao Palácio de Ondina. Popularidade que se mantém em 62%, quase o dobro do percentual de eleitores que alega conhecer Jerônimo.

Mas, a opção por não se vincular a nenhuma candidatura nacional, que lhe rendeu a alcunha de candidato “tanto faz”, custou caro ao ex-prefeito, que entrou na disputa como favorito a vencer no primeiro turno e, agora, pode assistir a mais uma virada histórica de seus opositores.

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Inversão

Concorre para isso a queda na avaliação de Bruno Reis como prefeito, detectada também pela pesquisa AtlasIntel, que se traduziu na inversão entre Neto e Jerônimo no eleitorado de Salvador, colocando o petista à frente do seu principal adversário na capital.

O desgaste do ex-prefeito se traduz com mais evidência na queda de mais de cinco pontos junto ao eleitorado masculino e na inversão de intenções de voto entre os que ganham de 3 a 5 salários mínimos, onde Neto recuou 17,4 pontos.

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