ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR
Kleber Rosa diz que ACM Neto desrespeita população da Bahia
Candidato do PSOL ao governo criticou seu adversário por não dar entrevistas
Por Daniel Genonadio e Lucas Franco
A ausência de ACM Neto (União Brasil) no debate promovido pela Band entre os candidatos ao governo da Bahia foi alvo de críticas de um dos seus adversário. Nesta quinta-feira, 11, durante o ato a favor pela democracia, que acontece no Campo Grande, em Salvador, o candidato Kleber Rosa afirmou que Neto desrespeita a população da Bahia.
"O prejuízo é para nossa população, que não tem a presença dele para conhecê-lo, para ser confrontado. Acho que ele faz uma tática desrespeitosa com a população da Bahia. Não é só o debate, ele não tem aceitado dar entrevista em nenhum canal de comunicação em uma demonstração de desrepeito absoluto e a gente só tem a lamentar. A população tem o direito de dar a resposta nas urnas e não aceitar ser desrespeitada", afirmou ao Portal A TARDE.
Desconhecido da maioria do público, Kleber Rosa aparece nas pesquisas como quarto colocado na intenção de voto dos baianos, atrás de ACM Neto, Jerônimo Rodrigues e João Roma. No entanto, a avaliação do candidato é que a sua participação no debate da semana passada contribuiu para que a população o conheça e o coloque como opção ao governo da Bahia.
"A repercussão (do debate) tem sido enorme, nas redes sociais tenho sido muito procurado, as pessoas tem me dado parabéns. Nas ruas tenho sido abraçadp. Acho que a gente cumpriu uma etapa importante da visibilidade que é necessário dar para essa candidatura, que ainda é pouco conhecida e tem como principal tarefa chegar ao grande público. O debate ajudou muito e meu desempenho tem sido elogiado. Nós vamos chegar lá e conquistar a Bahia", afirmou Rosa.
Integrante do PSOL, ele participa nesta manhã de um ato pela democracia no Campo Grande, em Salvador. O movimento busca a defesa das instituições democráticas, após o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticar frequentemente o sistema eleitoral brasileiro, assim como promover dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas.
"O ato mostra a disposição do nosso povo de derrotar o Bolsonaro. É um ato vitorioso, de sucesso absoluto. É tarefa definida pelo conjunto de movimentos sociais e precisamos ganhar as ruas. Esssa decisão é necessário que a gente faça um grande movimento ao longo desses dois meses, até 2 de outubro para vencer Bolsonaro", disse.
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