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Lula é o oitavo candidato a assinar carta a favor da democracia

Apesar de não citar o presidente Jair Bolsonaro (PL), o manifesto foi criticado pelo mandatário e por seus auxiliares

Publicado segunda-feira, 08 de agosto de 2022 às 15:13 h | Atualizado em 08/08/2022, 15:32 | Autor: Da Redação
Documento é uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, lida em 1977 para denunciar a ditadura militar
Documento é uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, lida em 1977 para denunciar a ditadura militar -

O ex-presidente Lula e sua esposa, a socióloga Rosangela da Silva, a Janja, assinaram a Carta formulada pela Faculdade de Direito da USP, em defesa da democracia. O documento, que é uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, lida em 1977 em frente ao Largo de São Francisco para denunciar a ditadura militar, será lido nesta quinta-feira, 11, em São Paulo.

Antes de Lula, outros sete candidatos à presidência da República assinaram a carta: Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã). Os candidatos Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) não assinaram.

Apesar de não citar o presidente Jair Bolsonaro (PL), o manifesto foi criticado pelo mandatário e por seus auxiliares. Mais de 700 mil pessoas, incluindo empresários, banqueiros, artistas e representantes da sociedade civil, assinaram a carta, entre eles, os ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, Carlos Velloso, Celso de Mello, Cezar Peluso, Ellen Gracie, Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Sepúlveda Pertence e Sydney Sanches.

O documento diz que “ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.

Também afirma que “ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira”, que “são intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional”.

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