DISCUSSÃO SOBRE PPI
Petroleiros pedem que chapa de Lula repense política de preços
Coordenação do programa de governo do petista se reuniu com Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Em um encontro para discutir reivindicações dos petroleiros, a coordenação do programa de governo da chapa Lula-Alckmin dialogou com a classe, na sede da Federação Única dos Petroleiros (FUP), no Centro do Rio, nesta quinta-feira, 30.
Um dos assuntos centrais no debate foi a política de preço de paridade de importação (PPI), adotada em 2016 pelo então presidente da República, Michel Temer (MDB), e mantida pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). “O PPI é uma coisa inaceitável. Quando o Pedro Parente [presidente da Petrobrás no governo Temer] introduziu o preço do combustível dolarizado, não houve nenhuma grande discussão em nenhuma instância da democracia brasileira”, disse o coordenador do programa de governo da chapa Lula-Alckmin, Aloizio Mercadante. Além dele, estiveram presentes representando a chapa de Lula membros de partidos da coalizão, como PSB, PSOL, Rede, PCdoB, PV e Solidariedade.
O encontro durou aproximadamente três horas e gerou como consenso a ideia de que a Petrobrás, do ponto de vista dos presentes, precisa “voltar a ser uma empresa integrada” e “recuperar seu papel estratégico de indução do desenvolvimento regional e nacional”. “Haverá uma estratégia consistente, responsável, de transição progressiva para sair do PPI e abrasileirar o preço dos derivados, construindo uma média ponderada do que é importado e do que é produzido no Brasil”, completou Mercadante.
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