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Tebet admite 'palanques divididos' na Bahia e reforça candidatura

No desfile, senadora admite que MDB está dividido na Bahia entre seu nome e do ex-presidente Lula

Publicado sábado, 02 de julho de 2022 às 10:26 h | Atualizado em 02/07/2022, 10:53 | Autor: Fernando Valverde e Divo Araújo
Senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que o evento cívico marca o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República
Senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que o evento cívico marca o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República -

Presente no Desfile do Dois de Julho, a senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que o evento cívico marca o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República.

“Todas as pesquisas indicam que sou candidata menos conhecida, mas também a candidata menos rejeitada. Então, uma fala, uma conversa já faz que a pessoa repense o seu voto. Por isso, estou numa caminhada muito tranquila e hoje, para mim, é o início da minha pré-candidatura”, afirmou.

Questionada pela A TARDE sobre a recente declaração do presidente de honra do MDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima, que afirmar que mesmo tendo Tebet como candidata, a estadual do partido pedirá voto para o ex-presidente Lula, a presidenciável admitiu a divisão mas reforçou sua candidatura e os apoios que possui no estado.

“O MDB sempre respeitou seus palanques regionais . Acabei de encontrar com Lucio (Vieira Lima, presidente regional do partido) aqui. E vamos nos encontrar num evento daqui a um mês, o MDB, o PSDB e o Cidadania”, afirmou ela.

“Hoje eu venho a Salvador pelas mãos do Cidadania . Aqui, o MDB vai estar com o palanque dividido, mas tenho certeza que vamos ter espaço também. O MDB sempre deu espaço a todos os seus pré-candidatos”, reforçou .

A emedebista argumenta que essa não será uma eleição de palanque, “mas de chão”. E acrescentou: “Nós vamos estar no chão, conversando com as pessoas. Eu, como mulher, dizendo para as mulheres e homens baianos que queremos e podemos fazer diferente.

Simone Tebet disse ainda que “política não é lugar de grosseria de disputas ideológicas, mas o lugar de servir as pessoas”.

 “Então, vamos falar menos de Lula e Bolsonaro e vamos falar mais de Brasil. Falar menos de partidos políticos e falar mais dos 33 milhões de brasileiros passam fome e da metade da população brasileira que vive um situação de insegurança alimentar”

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