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Eliete Paraguassu tem ex-marido e filho acusados de ataque transfóbico

Em vídeo publicado nas redes sociais, Luana do Brasil expõe o momento em que o ex-companheiro da parlamentar se refere a ela de forma pejorativa

Redação

Por Redação

31/08/2025 - 16:51 h | Atualizada em 31/08/2025 - 18:05
Eliete Paraguassu
Eliete Paraguassu -

A ativista social Luana do Brasil denunciou, neste sábado, 30, um caso de transfobia envolvendo o ex-marido e o filho da vereadorade Salvador, Eliete Paraguassu (PSOL). Em vídeo publicado nas redes sociais, Luana expõe o momento em que o ex-companheiro da parlamentar se refere a ela de forma pejorativa, utilizando a expressão “de homem para homem”, em clara tentativa de deslegitimar sua identidade de gênero.

Nas imagens, que segundo Luana, foram registradas em frente a sua casa, é possível ouvir o ex-companheiro da vereadora tratando Luana no masculino e dizendo que ela teria “se passado por mulher”.

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“Ele chegou”, disse o rapaz. “Ele não me respeitou”, respondeu Luana.

“Você foi registrado como mulher?” — questiona ex-marido de Eliete Paraguassu em ataque transfóbico.

Na mesma publicação, Luana mencionou que vem sofrendo ataques e que não se sente mais segura dentro de casa. “Toda semana, praticamente, estou sofrendo ataques dentro da minha residência. Eu não posso nem ficar mais em paz dentro da minha casa”, disse.

“Estava dentro da minha casa, e o ex-marido de Eliete Paraguassu e o filho dela me agrediram verbalmente, com palavras de baixo calão, com homofobia contra a minha pessoa. Está inadmissível, eu não aguento mais”, afirmou.

A ativista, que é mulher trans com registro civil retificado desde 2020, destacou a gravidade do caso e cobrou apoio da comunidade LGBTQIAPN+ da Bahia. “Chega de tanta transfobia. Estamos no país que mais mata mulheres transexuais. Estou sentindo isso na pele.”

Ainda em seu desabafo, Luana questionou a intenção dos agressores ao se aproximarem da sua casa. “Não sei qual era a intenção deles, se era invadir a minha casa, o que era. Porque dois homens se dirigiam até a minha residência para cometer o que eles cometeram.”

Por fim, ela anunciou que pretende acionar a Justiça. “Vou tomar as providências jurídicas, pois isso não pode ficar impune. Preciso que vocês me ajudem, estou passando por uma situação muito difícil”, concluiu.

Grupo Gay da Bahia emite nota de repúdio

Ao Portal A TARDE, o Grupo Gay da Bahia (GGB) encaminhou uma nota repudiando os ataques sofridos por Luana do Brasil. Na declaração, o grupo classificou o episódio como “absolutamente inaceitável” e lembrou que, desde 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece a transfobia como crime equiparado ao racismo, sendo inafiançável e imprescritível.

O GGB também cobrou apuração rigorosa do caso e punição dos responsáveis, ressaltando que ações como o uso do “nome morto” são uma forma violenta de deslegitimar pessoas trans. “Não há espaço para a transfobia em nosso país”, afirmou o grupo, conclamando a sociedade a se unir em defesa da dignidade da população LGBTQIA+.

Veja o vídeo:

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