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POLÍTICA

Governo Bolsonaro corta 87% do leite distribuído no Nordeste

Produto é destinado ao consumo de famílias em situação de extrema pobreza

Da Redação

Por Da Redação

22/10/2022 - 9:14 h | Atualizada em 22/10/2022 - 9:43
Corte de leite ofertado pelo governo aprofunda a pobreza no Nordeste e em parte de Minas Gerais
Corte de leite ofertado pelo governo aprofunda a pobreza no Nordeste e em parte de Minas Gerais -

O governo federal cortou 87% do leite distribuído a municípios do Nordeste e de parte de Minas Gerais que enfrentam insegurança alimentar, entre janeiro e agosto deste ano. A informação foi publicada neste sábado, 22, pelo portal UOL.

A doação do produto a famílias em situação de extrema pobreza ocorre por meio do projeto Alimenta Brasil (antigo Programa de Aquisição de Alimentos, criado há duas décadas).

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Segundo a reportagem, em agosto, por exemplo, apenas 54 produtores venderam ao governo um total de 236 mil litros de leite. Em outubro de 2021, eram 4.443 produtores e 5,9 milhões de litros de leite vendidos. Em janeiro deste ano, nada foi comprado. Entre 2011 e 2012, 28 mil produtores vendiam leite ao governo federal.

O corte é comprovado quando se observa o orçamento do Ministério da Cidadania. Entre janeiro e agosto, o governo federal investiu pouco mais de R$ 7 milhões. Para se ter uma ideia, em novembro de 2021 foram mais de R$ 13 milhões.

A queda também atinge os laticínios, já que cerca de 40% do orçamento é destinado ao pagamento do processo de pasteurização do leite, feito em grande parte por pequenos agricultores que precisam dessa renda.

A repartem do UOL conversou com gestores e famílias em situação de pobreza, que relataram o drama vivido sem o leite. "Era uma distribuição muito importante para várias famílias que necessitam do poder público. A gente aqui distribuía também às escolas para merenda e ao hospital", contou Benedito de Paulo Neto, secretário de Agricultura do município de Mucambo (CE).

De acordo com ele, a suspensão começou em fevereiro deste ano. "A gente usava o leite na merenda já para fazer um composto, como uma vitamina. Agora não temos mais e não sabemos quando vai voltar".

O Ministério da Cidadania não quis comentar os cortes.

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