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Governo estima contratar 2 milhões de casas populares até 2026

Ministro das Cidades afirma que mudanças nas regras do Minha Casa, Minha Vida possibilitará ampla contratação

Publicado domingo, 23 de julho de 2023 às 14:37 h | Autor: Da Redação
Ministro das Cidades estima que governo vai contratar 2 milhões de imóveis do Minha Casa, Minha Vida até 2026
Ministro das Cidades estima que governo vai contratar 2 milhões de imóveis do Minha Casa, Minha Vida até 2026 -

O governo espera que as alterações das regras do programa federal Minha Casa, Minha Vida contribuía para o aumento da contratação de moradias. De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, a mudança deve ampliar o benefício para 2 milhões de novas residências até 2026.

Para o ministro, a retomada da construções do imóveis federais terá impacto na economia, gerando mais emprego e aumento de renda.

“Só daquilo que é [recurso] do Orçamento Geral da União, nos 4 anos, pretendemos gerar mais de um milhão de empregos diretos e indiretos. Só nas 500 mil unidades que estão previstas no Orçamento Geral da União, fora o que vai ser feito com o FGTS [Fundo de Garantida do Tempo de Serviço]. Então, acreditamos que o Minha Casa, Minha Vida vai ajudar muito na retomada da economia do Brasil”, disse o ministro, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, do Canal Gov.

As modificações foram sancionadas na última quinta-feira, 13, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e determina a redução de juros para os contemplados e aumenta o subsídio para a aquisição de imóveis. O ministro deseja que os novos apartamentos sejam construídos  próximos a equipamentos públicos.

"Nossa exigência é que o Minha Casa, Minha Vida seja dentro dos centros urbanos, ou em áreas contíguas aos centros urbanos para criar essa facilidade”, declarou.

O aumento do desconto no valor da entrada para a compra do imóvel do Minha Casa, Minha Vida financiado com recursos do FGTS deve facilitar a aquisição da casa própria para quem vive nas regiões Norte e Nordeste, confirma avalia o ministro. O valor passou de R$ 47.500 na faixa 1 para R$ 55.000.

“Algumas regiões do país não estavam respondendo bem ao FGTS, como o Norte e o Nordeste e, a partir de diálogos, pudemos identificar que o principal problema era a questão da entrada”, disse. “O Norte e o Nordeste precisavam ter um ajuste maior na questão da entrada e, com isso, ampliamos de R$ 47.000 para um limite R$ 55.000, que é o subsídio que o governo dá. Diminuímos a taxa de juros nessas regiões, ela sai de 4,25% para 4% e, nas outras regiões, sai de 4,5% para 4,25%”.

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