SERVIDORES PÚBLICOS
Governo rejeita contraproposta e reajuste salarial segue indefinido
Governo disse aos servidores que precisa confirmar arrecadação extra para definir reajuste
![Para 2024, foi sugerido um aumento nos valores dos auxílios, com vigência a partir de maio](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Governo-rejeita-contraproposta-e-reajuste-salarial0126073200202402281836-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FGoverno-rejeita-contraproposta-e-reajuste-salarial0126073200202402281836.jpg%3Fxid%3D6130436%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721329488&xid=6130436)
Após reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) com os servidores públicos do Executivo federal, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 28, o governo federal afirmou que precisa aguardar a confirmação da arrecadação extra para poder definir o reajuste salariam de 2024. Por conta disso, a contraproposta da categoria de 7% foi rejeitada.
O secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijó, que conduz as negociações, foi o responsável por dizer que a União precisa de mais tempo para analisar o percentual de reajuste dos vencimentos.
Em resposta, a bancada sindical afirmou que, sem recomposição salarial, não há acordo e os servidores devem intensificar as mobilizações. “O governo disse que rejeitou nossa contraproposta. Dissemos que rejeitamos a proposta do governo. O impasse continua e vamos intensificar a luta”, disse o presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques.
Proposta para os servidores
Para 2024, foi sugerido um aumento nos valores dos auxílios, com vigência a partir de maio. Foi sugerida elevação no auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil; no valor per capita referente ao auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; e no auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.
Isso representa 51,06% de reajuste nos auxílios, já contemplado no Orçamento de 2024. Com exceção do auxílio-saúde, os demais benefícios não contemplam aposentados e pensionistas e, por isso, há pressão dos servidores.
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