ECONOMIA
Haddad toma posse com críticas a Bolsonaro e promessas aos mais pobres
Ministro da Fazenda é visto com desconfiança pelo mercado financeiro
Por Da Redação
Indicado pelo presidente Lula, Fernando Haddad (PT) assumiu o Ministério da Fazenda nesta segunda-feira, 2, durante cerimônia de transmissão de cargo. Em seu primeiro discurso, ele reafirmou a postura e responsabilidade com as contas públicas, combate à inflação e prioridade social.
"Além de trabalhar com toda ênfase na recuperação das contas públicas, é preciso combater a inflação. É preciso fazer o Brasil voltar a crescer com sustentabilidade e responsabilidade. Mas, principalmente, com prioridade social. Com geração de empregos, oportunidade, renda, salários dignos, comida na mesa e preços mais justos", afirmou o ministro.
No discurso, Haddad também firmou o compromisso de enviar ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre a proposta de um novo arcabouço fiscal, em substituição ao teto de gastos.
O novo ministro da Fazenda também criticou o governo Bolsonaro, que para ele, deu "golpes duros" na população e gerou rombo aos cofres públicos. A expressão 'arrumar a casa' tornou-se uma metáfora comum nos discursos dos que iniciam um novo governo, uma nova administração. Mas ouso dizer, sem o receio de cometer exageros, estamos mais próximos da necessidade de reconstruir uma casa do que simplesmente arrumá-la", afirmou.
"Estamos falando, portanto, de um rombo de cerca de R$ 300 bilhões, provocado pela insanidade", completou.
Chega o dia em que o Brasil retoma seu merecido lugar na história das democracias. O governo retorna ao seu legítimo dono: o povo brasileiro. Não nos sentiremos mais ameaçados naquilo que nos é mais caro: nossa liberdade. Obrigado Presidente @LulaOficial.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) January 2, 2023
📷 Washington Costa pic.twitter.com/xJsCxJckNM
Para os cargos mais importantes, Haddad escolheu o economista Guilherme Mello (Secretaria de Política Econômica), Rogério Ceron (Secretaria do Tesouro Nacional), Robinson Barreirinhas (Secretaria da Receita Federal), e Marcos Barbosa Pinto (Secretaria das Reformas Econômicas).
O braço direito de Haddad no ministério será Gabriel Galípolo. Ele assumirá a secretaria-executiva, coordenando toda a equipe e substituindo o ministro quando ele precisar se ausentar. Para procuradora-geral da Fazenda Nacional, Haddad escolheu Anelize Lenzi de Almeida.
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