CASO MARIELLE
Investigação da morte de 'Macalé' ficou 14 meses parada no MP
Policial Militar reformado é considerado elo entre matadores e mandantes da morte de Marielle Franco
Por Da Redação
Os desdobramentos do caso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018, ganhou novos contornos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, nesta quinta-feira, 27, que o inquérito sobre a execução do policial militar reformado Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, em outubro de 2021, ficou por 14 meses com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP). Macalé é considerado elo entre entre os mandantes e matadores da parlamentar.
De acordo com informações do jornal O Globo, a corporação informou em nota que enviou ao MP um pedido de quebra de sigilos sobre o caso um mês após a morte da vereadora, contudo, o inquérito só foi devolvido ao órgão em fevereiro deste ano.
"Cabe informar que as decisões deferindo as medidas de afastamento de sigilo só chegaram na Delegacia de Homicídios em julho de 2023, onde estão em fase de implementação. A investigação está em andamento e segue sob sigilo", diz a nota da Polícia Civil.
Uma nova representação sobre o tema foi feita à Justiça e está em fase de análise pelos promotores para uma futura decisão judicial.
Procurado, o Ministério Público se limitou a dizer que os inquéritos estão sob sigilo e que "os prazos decorridos foram os necessários para o curso das investigações".
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes