SEM PRESSÃO
Jerônimo vê 'estabilidade' em seu governo e descarta mudanças
Satisfeito com o seu time de secretários, Jerônimo destacou a necessidade de "estabilidade" na sua gestão
Por Gabriela Araújo
'Em time que está ganhando não se mexe', assim diz o ditado popular, o qual o governador Jerônimo Rodrigues (PT) parece seguir "a risca". Na noite desta quinta-feira, 13, o chefe do Palácio de Ondina descartou qualquer possibilidade de mudança na base do seu governo para abrigar pedidos partidários, como o governo Lula (PT) vem sendo pressionado a fazer pelo Centrão.
Satisfeito com o seu time de secretários, Jerônimo destacou a necessidade de "estabilidade" na sua gestão, que no início desta noite, firmou parceria com o Banco do Brasil para viabilizar a liberação de R$ 1,2 bi direcionado as obras de mobilidade no estado.
"Nada! O time está bem, se tiver a necessidade de fazer alguma troca não será por motivos alheios, não. Só terá por motivos muito forte. Não tem essa previsão. É preciso de estabilidade no meu governo", comentou ao Portal A TARDE.
O gestor estadual também comentou sobre a possível saída da ministra de Esportes, Ana Moser, que está sendo tencionada pelo União Brasil. Nos bastidores, o nome de Moser vem sendo ventilado para assumir a presidência da Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
"A negociação do Lula são com os partidos. São os partidos que indicam. Os partidos têm limites, interesses e por conta disso, a gente tem uma quantidade menor de mulheres. É uma decisão do governo federal".
Ana Moseur, por sua vez, não é filiada a nenhum partido.
VLT do Subúrbio
O governador ainda comentou sobre o julgamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), adiado para o próximo dia 25 deste mês, sobre o processo de construção do VLT do Subúrbio de Salvador. A análise do processo poderá declarar como nulo o contrato firmado entre o governo do Estado e o consórcio Skyrail Bahia, formado pelas empresas Build Your Dreams (BYD Brasil) e Metrogreen, para a construção do novo modal.
"São dois processo: o primeiro e o julgamento do TCE, vamos aguardar e vê se cabe recurso, se nos interessar. O outro é sobre a possibilidade do diálogo com a BYD e caso não tenha tempo hábil ou algum empecilho que dificulte a execução, é a gente sentar destratar e fazer um novo processo. Não vou tratar desses temas duros escondendo informação [...]. Na hora correta, vamos tratar. É a minha responsabilidade como gestor".
Questionado se o recurso liberado nesta quinta servirá para a obra, avaliada em R$ 2,8 bilhões, o chefe do Palácio de Ondina afirmou que o montante cedido pelo Banco do Brasil não está no radar para este modelo de intervenção.
"Olha, é mobilidade, pode sim. Mas, por enquanto a gente não tem necessidade. Estava tudo dentro do programa de Parcerias Público-Privada (PPP)".
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes