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Justiça vê ligação de militares que estavam no GSI com tráfico de drogas em avião da FAB

Da Redação

Por Da Redação

19/03/2021 - 7:10 h
Dos quatro militares presos, dois estavam lotados no GSI quando uma organização criminosa, segundo a Justiça Militar, passou a usar aeronaves oficiais para transportar entorpecentes | Foto: Divulgação | Embraer
Dos quatro militares presos, dois estavam lotados no GSI quando uma organização criminosa, segundo a Justiça Militar, passou a usar aeronaves oficiais para transportar entorpecentes | Foto: Divulgação | Embraer -

Homens ligados ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência, tinham participação direta no esquema de tráfico de drogas para o exterior usando aviões da Força Aérea Brasilia (FAB). A suspeita foi reforçada durante a operação deflagrada nesta quinta-feira, 18, pela Justiça Militar. Dos quatro militares presos, dois estavam lotados no GSI quando uma organização criminosa, segundo a Justiça Militar, passou a usar aeronaves oficiais para transportar entorpecentes, aproveitando as brechas no controle de bagagens e as permissões privilegiadas dos militares para transitar em aeroportos pelo mundo.

O pedido de prisão foi feito pelo promotor Enilson Pires, do Ministério Público Militar (MPM). Segundo ele, o sargento Márcio Gonçalves da Silva, então lotado no GSI, seria o responsável pela escala dos comissários na “Presidência””. Essa atribuição, a de escolher quem faz as viagens, seria chave no esquema. A investigação já demonstrou que o próprio sargento Manoel Silva Rodrigues, que está preso na Espanha, tinha uma preocupação constante em saber para quais datas e destinos estava escalado, supostamente como forma de organizar as viagens com os fornecedores e recebedores da droga.

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Outro preso é o tenente-coronel Alexandre Piovesan, que, segundo o MPM, em 2013, ele ingressou no Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB, “unidade responsável pelo transporte aéreo do Presidente da República, Ministros de Estado, Secretários da Presidência da República, e autoridades dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como o Alto-Comando da Aeronáutica, sendo o segundo mais antigo da unidade”. Tanto Piovesan como Márcio foram exonerados do GSI logo após o flagrante na Espanha.

O caso é investigado há quase dois anos em duas esferas, na Justiça Militar, que fez a ação desta quinta-feira, e na Justiça Federal comum, onde corre um processo derivado de uma investigação da Polícia Federal. Em ambas investigações, não há elemento que indique quem forneceu as drogas e se houve facilitação de membros da alta cúpula do governo ou das Forças Armadas.

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