CANDIDATA A DEPUTADA FEDERAL
Kátia Alves defende rigidez da legislação para enfrentar a violência
O fim da progressão de regime e das saídas temporárias estão entre as propostas da delegada
Por Da Redação

A candidata a deputada federal, Kátia Alves (União Brasil), disse, em entrevista nesta quarta-feira, 21, é possível reduzir a violência e a impunidade somente com leis mais rigorosas que determinem o cumprimento integral da pena.
Em entrevista à rádio Andaiá, de Santo Antônio de Jesus, a candidata disse que o cumprimento integral da pena, o fim da progressão de regime e das saídas temporárias estão entre as propostas defendidas por ela.
“Eu sou favorável que o condenado cumpra integralmente a pena que a justiça determinou, sem nenhum tipo de benefício ou redução”, afirma a candidata a deputada federal para reforçar que “uma das formas de prevenir o crime é acabando com a impunidade e que por isso é preciso um código penal mais rigoroso do que o atual, escrito em 1940”.
Ao ser perguntada sobre o porte de armas, a deputada disse que nenhum candidato defende desarmar os bandidos e defendeu a posse de arma desde que seja de maneira responsável, com exames e controle para a venda. No entanto, a candidata reafirmou que o porte de armas deve ser restrito para as forças de segurança pública e utilizado somente para o exercício profissional.
“É preciso que as pessoas entendam de uma vez por todas que arma é instrumento de defesa e não é para ser utilizada para ataque de maneira alguma”, destaca.
De acordo com Kátia, também é importante que tenham as redes de proteção para as mulheres que são vítimas de violência doméstica. A candidata lembrou que quando esteve a frente da secretaria de Segurança Pública criou, em parceria com as Voluntárias Sociais, a Pousada de Maria para acolhimento das vítimas de violência doméstica em Salvador.
Uma das propostas defendidas por Katia é que toda cidade com mais de 100 mil habitantes tenha uma casa abrigo, para permitir que as vitimas da violência doméstica mantenham a rede de apoio para um novo começo. Além disso, ela também defende que as casas abrigo tenham uma espaço para o acolhimento de crianças, muitas vezes órfãos da violência doméstica.
A candidata lembrou também, que enfrentou muito preconceito por ser mulher e que muitos duvidavam de sua capacidade de coordenar uma área tão sensível, quando estava à frente da Secretaria de Segurança Pública. No entanto, ao final de sua gestão no órgão, todos os indicadores estavam positivos.
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