POLÍTICA
Ludhmila Hajjar relata ameaças e tentativa de invasão de hotel onde estava
Por Da Redação
Após recusar assumir o Ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar relatou ameaças e disse que pessoas tentaram entrar no hotel em que esteve hospedada em Brasília, durante o final de semana. Ela chegou a se reunir com o presidente Jair Bolsonaro em meio às especulações de que substituiria o general Eduardo Pazuello no comando da pasta.
"Nestas 24 horas houve uma série de ataques a mim. (...) Estou num hotel em Brasília, e houve três tentativas de entrar no hotel. Pessoas que diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando-os. Diziam que eram pessoas que faziam parte da minha equipe médica. Se não fossem os seguranças do hotel, não sei o que seria", afirmou a cardiologista, em entrevista à Globonews.
Ludhmila retorna ainda nesta segunda-feira, 15, a São Paulo, onde supervisiona a área de Cardio-Oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ela também é coordenara de Cardiologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.
Ainda na entrevista, a médica defendeu uma união em busca de vacinas para o país. "Não podemos perder tempo com as vacinas. Nós já perdemos muito tempo. Tem que ser um esforço nacional, com melhora da articulação nacional. O Brasil tem que falar com a OMS, tem que falar com o mundo todo, tem que pedir ajuda e tem que ser ágil na aquisição de vacinas. A gente esperar que a população seja vacinada até dezembro, a gente vai perder muitas vidas", disse.
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