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POLÍTICA

Lula gera preocupação no governo por falas antes de encontro com Trump

Declarações sobre moedas locais e tráfico de drogas geram alerta no governo antes de encontro com o presente dos EUA

Redação

Por Redação

25/10/2025 - 14:48 h
Segundo ministros e diplomatas, o petista não precisa recuar de suas posições, mas as falas ocorrem em um momento delicado
Segundo ministros e diplomatas, o petista não precisa recuar de suas posições, mas as falas ocorrem em um momento delicado -

Declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre política internacional geraram apreensão entre integrantes do governo.

Conforme apuração da Folha de S.Paulo, ao defender o uso de moedas locais no comércio entre países, em vez do dólar, e ao afirmar que traficantes seriam “vítimas” dos usuários de drogas, comentário feito ao criticar ataques dos Estados Unidos a embarcações da Venezuela , Lula abordou temas considerados sensíveis às vésperas de seu encontro com o presidente americano, Donald Trump.

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Segundo ministros e diplomatas, o petista não precisa recuar de suas posições, mas as falas ocorrem em um momento delicado e tocam em pontos que podem causar desconforto em Washington. Para auxiliares, esses temas não deveriam estar entre as prioridades da relação bilateral, diante da extensa pauta econômica e ambiental que o Brasil busca avançar com os EUA.

Na avaliação de interlocutores do governo, Lula deveria concentrar o foco do encontro nos temas de interesse direto do Brasil e evitar declarações sobre questões externas, a menos que fosse provocado por Donald Trump.

O presidente brasileiro deve se reunir com o norte-americano neste domingo, 26, em meio a um cenário de tensão crescente na América Latina, marcado pelas recentes investidas de Trump contra os governos da Venezuela e da Colômbia.

O governo dos Estados Unidos realizou dez ataques a embarcações no Caribe, que resultaram na morte de 43 pessoas, sob a alegação — não comprovada, de que os alvos eram envolvidos com o tráfico de drogas.

Na sexta, 24, o governo Trump impôs sanções ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusando-o, sem apresentar provas,de envolvimento com o narcotráfico.

Já na terça, 21, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), participou de um jantar em São Paulo promovido pelo grupo Prerrogativas. O encontro reuniu o coordenador Marco Aurélio de Carvalho, o diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (SP), Anderson Pomini, e os anfitriões, o advogado Giuseppe Giamundo e a empresária Fernanda Giamundo.

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