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Manifestantes se reúnem no Campo Grande em ato contra o governo Bolsonaro

Publicado terça-feira, 07 de setembro de 2021 às 10:07 h | Atualizado em 07/09/2021, 10:17 | Autor: Fernando Valverde e Redação
Manifestantes responsabilizam o presidente Jair Bolsonaro pelos mais de 600 mil mortos durante a pandemia | Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE
Manifestantes responsabilizam o presidente Jair Bolsonaro pelos mais de 600 mil mortos durante a pandemia | Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE -

Representantes de partidos de esquerda, centrais sindicais, movimentos estudantis, entre outros, se reúnem na manhã desta terça-feira, 7 de setembro, no Campo Grande em ato contra o governo Jair Bolsonaro. Dois trios estão no local para conduzir a passeata que irá até a Praça Municipal, no Pelourinho.

“Um momento muito difícil da realidade brasileira, onde o próprio presidente da República estimula manifestações totalitários e contra a democracia, então nós do PT, dos partidos de esquerda, das manifestações populares, nos juntamos ao Grito dos Excluídos para fazer um contraponto. Para mostrar que a turma que está lá no Farol da Barra é a ampla minoria e por isso tenta radicalizar para subverter a democracia. Lá é a turma movida pelo ódio e aqui estão aqueles e aquelas que sempre lutaram pela democracia no Brasil e pelos direitos daqueles que mais precisam", afirmou o presidente estadual do PT, Éden Valadares.

Entre as pautas, os manifestantes pedem pela responsabilização do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelos mais de 600 mil mortos durante a pandemia e pela revogação de medidas como a MP das redes sociais, sancionada ontem, e a privatização de estatais como os Correios.

“Vacina, sim. Ditadura, não. Queremos Bolsonaro na prisão”, cantavam os manifestantes na Avenida Sete.

A estimativa dos organizadores é que mais de 10 mil pessoas estão no Campo Grande "em defesa das liberdades democráticas e pelo Fora Bolsonaro". A manifestação foi organizada pelas Igreja Católica, centrais sindicais, sindicatos e entidades estudantis e movimentos sociais e integra o Grito dos Excluídos.

“Hoje, acontecem manifestação em mais de 220 cidades brasileiras. Frente à escalada autoritária e golpista de Bolsonaro, nosso dever é ocupar as ruas e dizer bem alta que ditadura nunca mais. Esse filme tenebroso não vale a pena ver de novo”, diz Jailson Lage, representante da CSP-Conlutas, central sindical e popular que integra a organização da manifestação.

“Bolsonaro desejar dar um golpe. Esse é seu projeto de governo. Temos que derrotá-lo na rua. Derrubar esse governo é uma tarefa do presente, não podemos esperar até 2022. Por isso, no dia de hoje estamos ocupando, de Norte a Sul, as ruas do Brasil”, pontua Fernanda Rosa, diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia (SINDJUFE-BA).

Os partidos políticos também estiveram presente na manifestação: PT, PSTU, PSOL e PCdoB.

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