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POLÍTICA

Mensagens revelam apoio de Mendonça à Lava Jato e irritam senadores

Da Redação

Por Da Redação

01/09/2021 - 7:36 h
As informações foram coletadas em mensagens secretas do procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom I Agência Brasil
As informações foram coletadas em mensagens secretas do procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom I Agência Brasil -

André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), se reuniu com integrantes da Operação Lava Jato em 2019 e combinou estratégias para impulsionar a agenda política dos procuradores, monstram novos documentos apresentados pela defesa do ex-presidente Lula ao Supremo.

Segundo coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, as informações foram coletadas em mensagens secretas trocadas entre o procurador Deltan Dallagnol, então estrela da Lava Jato, e colegas dele na operação. Elas estão em arquivos apreendidos na Operação Spoofing aos quais os advogados de Lula tiveram acesso.

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No Senado, os documentos já começaram a circular. O Senado tem que aprovar o nome de Mendonça para o STF. A proximidade ideológica com os procuradores da Lava Jato quando ocupou o cargo de advogado-geral da União sempre foi considerada uma pedra no caminho que Medonça precisa trilhar para chegar ao STF. E as novas informações renovam os temores de que, uma vez empossado como ministro da Corte, ele vai apoiar pautas que parlamentares consideram punitivistas.

Em mensagens, Dallagnol e os procuradores descrevem um encontro que tiveram com Mendonça em fevereiro de 2019, no restaurante Ponte Vecchio, um dos mais badalados de Curitiba.

Depois do encontro, eles divulgaram nota para a imprensa. E fizeram internamente atas listando as deliberações da reunião e as tarefas políticas de cada um. Um dos pontos elencados foi a defesa da prisão em segunda instância.

“AGU reverterá posição”, afirmava a ata. E, de fato, em manifestação que a advocacia-geral enviou ao Supremo um mês depois, Mendonça mudou a posição do órgão sobre o tema —e passou a defender a prisão de condenados já em segunda instância.

Até então, a AGU dizia que a prisão de uma pessoa só era possível depois que uma sentença se torna definitiva, ou seja, quando não pode ser mais modificada por recursos apresentados à Justiça.

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