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POLÍTICA

Mesmo após redução de mortes, Eduardo Bolsonaro critica câmera em farda de PM's

Por Da Redação

14/07/2021 - 20:31 h | Atualizada em 14/07/2021 - 20:42
O filho do presidente perguntou a "quem interessa" a instalação das câmeras do programa batizado de "Olho Vivo" I Foto: Marcelo Camargo I Agência Brasil
O filho do presidente perguntou a "quem interessa" a instalação das câmeras do programa batizado de "Olho Vivo" I Foto: Marcelo Camargo I Agência Brasil -

Mesmo após a redução da letalidade policial no estado de São Paulo desde a sua implantação, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) condenou nesta quarta-feira, 14, o uso de câmeras portáteis nas fardas e viaturas da Polícia Militar.

O filho do presidente perguntou a "quem interessa" a instalação das câmeras do programa batizado de "Olho Vivo", que segundo ele só vai desestimular o policial militar no exercício do seu trabalho.

“Câmeras ligadas 100% do período q o PM estiver trabalhando vai desestimulá-lo. Não vai tardar e a sociedade sentirá os efeitos” (grafia original), escreveu Eduardo Bolsonaro, que ainda marcou a PM-SP no Twitter.“Outra situação: como o PM fará com seu informante. Vai fazê-lo fora do serviço para não filmar e expor seu sigilo?”, indagou.

A opinião diverge do comando da PM. Em entrevista recente, o coronel Robson Cabanas Duque explicou que a expectativa é justamente a de que o "comportamento do policial se torne cada vez mais profissional".

“O objetivo do sistema é proteger o policial, garantir transparência para a população, fazer com que o comportamento do policial se torne cada vez mais profissional, respeitando as nossas normas, fortalecer as provas judiciais”, disse o coronel, que é gerente do programa.

Diferente do filho do presidente, o coronel da PM acredita que vai faltar espaço para o "mau policial" na coorporação.

“Para o mau policial, é um inferno na vida dele. Acabou. Essa pessoa vai pedir baixa [demissão]”, assegurou. Por cerca de 3.000 equipamentos utilizados em todo o estado no momento, o governo paga cerca de R$ 1,2 milhão por mês.

Cabanas reconhece que o investimento tem um alto custo, mas que nada é mais "valioso" do que dar instrumentos para garantir o exercício da democracia.

"É caro, se você falar em investimento em segurança pública. Mas, para mim, vale cada centavo. Eu acho que é um dinheiro que o povo de São Paulo está colocando e é algo extremamente valioso para uma sociedade democrática”, explicou.

As imagens podem ser assistidas no canal criado pela própria PM-SP no YouTube.

Em um mês do programa "Olho Vivo", o estado registrou 22 mortes em operações policiais - menos da metade da média mensal de 50 óbitos. Nas 18 delegacias que implantaram as câmeras não houve nenhuma morte.

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