"Nossa luta vai continuar", diz Prisco após ações anunciadas contra PMs que participem de atos | A TARDE
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"Nossa luta vai continuar", diz Prisco após ações anunciadas contra PMs que participem de atos

Publicado segunda-feira, 06 de setembro de 2021 às 17:22 h | Atualizado em 06/09/2021, 17:27 | Autor: Rodrigo Aguiar
Deputado convocou para ato no Farol da Barra no 7 de setembro | Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE
Deputado convocou para ato no Farol da Barra no 7 de setembro | Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE -

Líder de greves da Polícia Militar baiana, o deputado estadual Soldado Prisco (PSC) reagiu às ações anunciadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) contra policiais que participem de "atos antidemocráticos". Prisco tem convocado para uma manifestação "pacífica e ordeira" nesta terça-feira, 7, no Farol da Barra, em defesa do governo Bolsonaro e contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

No último sábado, 4, o secretário de Segurança, Ricardo Mandarino, afirmou que policiais poderão ser expulsos da corporação caso participem de atos com "ataques" às instituições.

"Secretário, a sua obrigação é punir a todos que cometam atos criminosos, seja policial militar, advogado, jornalista, político, secretário, seja quem for. O ato do dia 7 é democrático, pacífico e ordeiro. Ir às ruas se manifestar é um direito democrático, está na Constituição. [...] Vossa Excelência, como secretário de Segurança, tem que fazer isso, e não direcionar para os policiais militares. A nossa luta por justiça e liberdade vai continuar sempre", afirmou Prisco, em vídeo publicado nas redes sociais.

Em nota, a SSP informou que as Corregedorias das polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros, autuarão aqueles que participarem de "atos antidemocráticos" no dia 7 de setembro. Segundo o titular da pasta, as instituições são "sagradas" e não podem ser alvos de ataques.

"A gente pode criticar doutrinariamente, mas jamais partir para ofensas pessoais, agressões físicas ou pregar o fechamento e o não funcionamento dessas instituições. Não vou permitir isso aqui na Bahia de jeito nenhum. Se algum policial fizer isso, vai pagar, vai ser enquadrado nos termos da lei. Vai responder a processo administrativo e, caracterizado o crime, se houver algum tipo penal caracterizado pelo ato, encaminharemos para o Ministério Público para oferecer denúncia. Ele está arriscado a perder o cargo dele. Isso é uma coisa séria e não estamos de brincadeira", declarou Mandarino.

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