Nosso compromisso com Bruno é para a Prefeitura de Salvador em 2024, diz Lúcio Vieira Lima | A TARDE
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Nosso compromisso com Bruno é para a Prefeitura de Salvador em 2024, diz Lúcio Vieira Lima

Publicado segunda-feira, 18 de outubro de 2021 às 20:18 h | Atualizado em 18/10/2021, 20:24 | Autor: Luiz Felipe Fernandez
Foto: Lúcio Bernardo Jr. I Câmara dos Deputados
Foto: Lúcio Bernardo Jr. I Câmara dos Deputados -

O ex-deputado federal e cacique do MDB, Lúcio Vieira Lima afirmou nesta segunda-feira, 18, em conversa com o grupo A TARDE, que o compromisso do partido com Bruno Reis (DEM), prefeito de Salvador, é somente para apoiar a sua reeleição em 2024.

"O PMDB tem compromisso com Bruno, quando nós apoiamos o projeto que ele apresentou, foi para Salvador. Ele está tocando bem o projeto, dando o desconto da pandemia, ele está administrando bem. Mas não tem acerto com Bruno de apoiarmos todos os candidatos do DEM. Agora eu lhe afirmo com antecedência de três anos: em 2024, o MDB estará com Bruno", projeta.

O apoio do MDB é cobiçado na Bahia e pode ter interferência da conjuntura nacional, já que o ex-presidente Lula busca se reaproximar do partido. 

Para o próximo ano, na briga pelo Palácio de Ondina, as negociações ainda estão em andamento, mas o emedebista garante que as condições não passam por cargos ou indicações, mas por um projeto possível de ser colocado em prática na Bahia: seja do PT, de Jaques Wagner, ou do agora União Brasil, de ACM Neto. Nem o terceiro nas pesquisas, o ministro da Cidadania e aposta bolsonarista João Roma, ficou de fora da lista.

"Eu estou querendo conversar sobre propostas, segurança pública, agricultura, saúde, educação, meio ambiente, e mostrar que são propostas exequíveis e não meramente discurso vazio no papel com plano de governo [...] conversa sólida tenho com todos. O MDB quer construir um projeto para a Bahia, manter o que está bom, melhorar o que está mais ou menos e mudar o que está ruim", diz Lúcio.

A proposta do MDB não é buscar mais "espaço" em nenhum dos governos, defende,, mas sim de que maneira pode agregar com a sua aliança.

"Não é uma questão de espaço, mas a contribuição que o MDB pode dar. Nunca foi toma lá da cá. Nossa tese é do credenciamento: queremos nos credenciar para Wagner, ACM Neto, ou Roma. Se não nos credenciarmos, não seremos nós que estaremos ajudando, mas só recebendo ajuda", acrescentou.

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