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"O socialismo melhora a vida do povo", diz presidente do PCdoB

Luciana Santos ainda afirmou que governo Bolsonaro acentua preconceito e intolerância

Publicado terça-feira, 29 de março de 2022 às 09:37 h | Atualizado em 29/03/2022, 11:35 | Autor: Da Redação
Luciana Santos é vice-governadora de Pernambuco
Luciana Santos é vice-governadora de Pernambuco -

No aniversário de 100 anos do primeiro partido comunista do Brasil, que acabou dando origem ao PCdoB, a presidente nacional do partido, Luciana Santos, que também é vice-governadora de Pernambuco, foi a entrevistada do programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), na manhã desta terça-feira, 29. 

Luciana Santos, que já foi prefeita de Olinda e deputada federal, comentou sobre os 100 anos do partido, a atuação do PCdoB dentro do cenário político atual e o que realmente buscam aqueles que estão filiados a legenda, longe do que é passado no estigma do comunismo. 

"Nós mantemos a bandeira da construção do socialismo no Brasil. Nosso programa é fazer o Brasil colocar toda as suas vocações econômicas nesse país de dimensão continental, que tem um povo com enorme força cultura, capacidade de trabalho, inteligência coletiva. Acreditamos no Brasil, no seu povo, na sua gente e temos como essência essa plataforma de construir um novo projeto nacional de desenvolvimento", iniciou Luciana. 

De acordo com a presidente do PCdoB, o mundo tem mostrado que a construção do socialismo e do comunismo reflete em países com maior igualdade de oportunidades, o que seria uma busca do PCdoB como forma de diminuir a pobreza. 

"No mundo, onde há experiências do desenvolvimento do socialismo, são experiência de indicadores sociais que melhoraram a vida do seu povo. A China é um dos países mais prósperos do planeta com erradicação da pobreza, prosperidade. Outros países tem uma qualidade de vida muito superior. O comunismo significa o bem-comum, a igualdade de oportunidades e isso que nos move. Capitalismo é o mundo da guerra, da desigualdade", falou. 

Luciana Santos ainda pontuou que o governo Jair Bolsonaro tem características fascistas e eleito em 2018, representou um retrocesso na democracia brasileira. Na sua visão, o momento atual ainda contribui para criminalização do pensamento comunista entre o povo. 

"O anticomunismo vive muito em função de contextos. Hoje temos um governo de extrema-direita, com ódio, com mentiras. Nunca se tentou tanto reescrever a história brasileira nesse obscurantismo e força autoritária do governo bolsonaro, com características fascistóides. Nesses momentos acentua todo o tipo de preconceito, intolerância", completou. 

Veja a entrevista completa abaixo: 

 

A Tarde FM
 

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